Os casos de fraude e golpes têm sido cada vez mais considerados sofisticados. Uma pesquisa da Mitek Systems, realizada em janeiro com 1.500 profissionais das áreas de risco e inovação em serviços financeiros no Reino Unido, nos EUA e na Espanha, revela que nada menos que 76% apontam as fraudes usando inteligência artificial (IA) e deepfakes como os principais desafios para os bancos.
Entre as conclusões do estudo, intitulado “Índice de Inteligência de Identidade 2024”, está que os bancos enfrentam um conjunto diversificado de ameaças de fraude, incluindo questões tradicionais como o branqueamento de capitais (lavagem de dinheiro) e o controle de contas, bem como desafios emergentes, como fraudes geradas por IA e deepfakes. Notadamente, 32% dos profissionais de risco estimam que até 30% das transações podem ser fraudulentas.
Além disso, a pesquisa destaca o risco associado à integração de novos clientes, com 42% dos bancos identificando esta fase como particularmente suscetível a fraudes. Apesar da implementação de regulamentações globais como a Know Your Customer (KYC), quase um em cada cinco bancos disse lutar para verificar as identidades dos clientes de forma eficaz ao longo de toda a jornada de adoção (onboarding).
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Os entrevistados também enfatizaram a necessidade de inteligência regulatória e pilhas de tecnologia simplificadas para melhorar a proteção do cliente. Embora 41% dos profissionais de fintechs tenham declarado ter medidas de verificação de identidade em vigor, apenas 33% dos bancos incumbents o fazem. Apesar disso, tecnologias como detecção de presença e biometria são cada vez mais empregadas para prevenir atividades fraudulentas.
Chris Briggs, vice-presidente sênior de identidade da Mitek Systems, destacou a necessidade urgente de colaboração entre os setores para enfrentar o cenário crescente de ameaças. “Precisamos unir governo, empresas e tecnologia para manter as pessoas seguras online”, disse.
Para acessar a pesquisa conduzida pela Mitek Systems clique aqui.
