A elasticidade é uma das principais características da computação em nuvem, já que permite adicionar ou remover recursos, sem interrupções, para lidar com a variação da carga. E esses recursos podem ser adquiridos de forma rápida e automática, mantendo a escalabilidade, caso haja a necessidade de crescer para atender ao aumento da demanda — ou mesmo liberar recursos, quando há retração dessa demanda. Para os usuários, os recursos disponíveis parecem ilimitados e podem ser adquiridos em qualquer quantidade e a qualquer momento.
Contudo, é difícil administrar os requisitos de elasticidade de uma aplicação específica, de sua carga de trabalho e principalmente como um provedor deve gerenciar os recursos para atender a esses requisitos. A automação da nuvem é uma saída não apenas para a equalização de uso dos recursos, como também no que se refere aos processos e às ferramentas que uma organização usa para reduzir os esforços manuais associados ao aprovisionamento e à gestão dos recursos da nuvem.
Em grande medida, isso contrasta com abordagens de segurança existentes, que se baseiam fortemente na proteção manual das cargas de trabalho e dos recursos. Se a agilidade comercial estiver sendo restringida por gargalos de segurança, eles serão contornados por soluções alternativas ou simplesmente abertos o bastante para não interferir, sendo que ambos podem expor a organização a um risco maior.
No webinar Segurança em Nuvem 2.0, Claudio Bannwart, country manager, e Fernando De Falchi, security engineering manager, ambos da Check Point Software Brasil, falam sobre a importância de se reduzir o fator humano nas operações de segurança em nuvem por meio de operações automatizadas e programadas não só para maior agilidade comercial e eficiência operacional, mas também para minimizar o risco de erro humano — ou seja, erro de configuração —, que é um aspecto muito significativo nas violações de segurança.