Pesquisa com 1008 empresas de até 500 funcionários mostra que 10% delas abandonam os negócios depois de um incidente de violação de dados
As violações de dados atingem grandes entidades como Equifax, Facebook e Target ganham manchetes, mas o impacto nas pequenas empresas é muito mais grave. Os ataques podem causar falência ou até forçam uma empresa a fechar definitivamente.
Um relatório propduzido pela National Cyber Security Alliance, baseado em uma pesquisa da Zogby Analytics com 1.008 pequenas empresas de até 500 funcionários, descobriu que, depois de sofrer uma violação de dados, 10% saíram do negócio, 25% tiveram que declarar falência e 37% sofreram uma grande perda financeira.
No geral, 28% dos entrevistados relataram a ocorrência de uma violação de dados no ano passado. Dessas vítimas, 44% eram de empresas maiores, com 251 a 500 pessoas, enquanto 11% eram empresas com 10 ou menos trabalhadores.
O fato de as empresas conviverem hoje com um ambiente cibernético perigoso está no radar dos líderes empresariais, com 88% deles acreditando que os cibercriminosos os estão encarando como alvos em potencial; e 46% estão convencidos de que são um alvo provável. Isso equivale a 62% dos entrevistados dizendo que a cibersegurança é alta prioridade. Mas o nível de preocupação cai drasticamente quando se trata de empresas muito pequenas, com apenas 39% declarando a segurança cibernética uma alta prioridade.
Outro fato revelado pela pesquisa foi que 46% das empresas pesquisadas se sentem preparadas para responder rápida e adequadamente para limitar o impacto de uma violação de dados ou qualquer outro incidente de segurança cibernética. A maioria, 58%, das empresas possui um plano de resposta que pode ser imediatamente colocado em ação, enquanto 36% poderiam operar totalmente sem computadores.
Empresas maiores (251 a 500 funcionários) tendem a ter uma equipe interna de segurança cibernética e, portanto, não é surpresa que 58% tenham um plano de resposta em prática, enquanto apenas 37% das organizações menores têm esse plano.
