A Forcepoint comunicou hoje ao mercado brasileiro que suas vendas cresceram 70% no Brasil em 2020. A empresa não acrescentou detalhes como, por exemplo, a moeda em que o cálculo foi feito. O crescimento do faturamento superou as expectativas do country manager Fellipe Canale, que esperava um incremento de 50% nos negócios em 2020. “Este resultado mostra que os clientes da Forcepoint, de maneira geral, entenderam a estratégia de soluções baseadas em SASE. Devido a este excelente resultado, também conseguimos retomar contatos com grandes clientes”, afirma. A previsão de crescimento da Forcepoint no Brasil em 2021 é de 50% diz ele.
Atualmente, segundo a empresa, a Forcepoint atende mais de 400 clientes ativos no Brasil, em todos os setores da economia, incluindo algumas das principais instituições financeiras da América Latina e alguns órgãos públicos. Por causa dessa abrangência, disse Canale, a Forcepoint do Brasil está contratando mais executivos, para ampliar e melhorar o atendimento. No fim de 2020, foi anunciado o novo acordo de distribuição com a Ingram Micro, que passa a ser o principal distribuidor da companhia no Brasil, com o objetivo de dar mais capilaridade às soluções da companhia no território nacional.
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Um dos impulsos para os negócios foi a vigência da LGPD, disse Canale: “A LGPD ajudou a impulsionar investimentos em segurança, em especial proteção de dados, onde a Forcepoint se destaca mundialmente há mais de dez anos”. A pandemia levou a empresa a garantir flexibilidade no atendimento aos clientes, permitindo que eles mudassem suas licenças antes 100% ‘on premises’ para uma licença hibrida ou 100% Cloud sem custo adicional. “Como as multas da LGPD entram em vigor apenas este ano e como o trabalho remoto ainda é uma realidade mundial, estes fatores devem seguir impulsionando a busca por soluções de segurança em nuvem”, completa.
Logo no início de janeiro, a Forcepoint foi adquirida da Raytheon Technologies pela empresa global de investimentos em tecnologia Francisco Partners, numa operação iniciada no ano passado. Sobre isso, Canale afirma que “a aquisição foi extremamente positiva para a Forcepoint. Basta observar o histórico de investimentos da Francisco Partners. Foi uma movimentação que num futuro próximo nos garantirá frutos em novos negócios, lançamentos, etc”, conclui o executivo.