Um ataque cibernético à rede da Walt Disney Company, ocorrido no início do verão americano deste ano, expôs um grande volume de dados internos, entre os quais informações financeiras sensíveis sobre seus parques temáticos e serviços de streaming. De acordo com o Wall Street Journal, o vazamento incluiu milhões de mensagens do Slack, dezenas de milhares de planilhas e documentos internos. Entre os dados comprometidos estão informações detalhadas sobre as receitas do serviço de streaming Disney+, revelando que a plataforma representou 43% da receita total de streaming da empresa no segundo trimestre, afirma o WSJ.
Leia também
Hackers alegam invasão no Slack da Disney
Streaming Disney+ já tem credenciais à venda na dark web
Outro dado revelador foi a receita gerada pelo Genie+, um serviço pago que oferece benefícios como a possibilidade de pular filas em parques temáticos. O vazamento indicou que o Genie+ gerou US$ 724 milhões em receita desde seu lançamento, somente no Walt Disney World.
Além das informações financeiras, o ataque também expôs dados pessoais de funcionários e hóspedes, incluindo detalhes sobre cruzeiros e visitas aos parques temáticos.
O grupo hacker Nullbulge reivindicou a autoria do ataque, alegando ter obtido acesso aos sistemas da Disney através do computador de um único funcionário. A primeira referência a esse ataque apareceu na conta do grupo no X/Twitter em 19 de Junho deste ano,