A pesquisa “O Estado do Ransomware no Varejo”, publicada pela Sophos hoje no Brasil, alerta os leitores para a extensão e o impacto dos ataques de ransomware em organizações de varejo de médio porte em todo o mundo durante 2020. Os resultados mostram que as organizações de varejo se tornaram o principal alvo de ataques de ransomware durante a pandemia da covid-19, quando muitos varejistas iniciaram suas operações online. Ao mesmo tempo, aqueles que já faziam e-commerce tiveram um grande aumento em seu volume de transações online. Entre as principais conclusões:
A pesquisa revela ainda que as organizações de varejo são particularmente vulneráveis a uma pequena mas crescente tendência: ataques apenas de extorsão, em que os operadores de ransomware não criptografam arquivos: apenas ameaçam vazar informações roubadas online se o resgate não for pago. Isso aconteceu com 12% das vítimas do varejo, enquanto no restante dos setores econômicos a taxa é de 7% em média. Governos têm uma taxa ainda maior do que o varejo: 13%.
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Outras descobertas importantes do estudo são as seguintes:
- A área de varejo, junto com a de educação, enfrentou o nível mais alto de ataques de ransomware durante 2020, com 44% das organizações atingidas (em comparação com 37% em todos os setores da indústria);
- A conta total do varejo para recuperar-se de um ataque de ransomware foi em média de US$ 1,97 milhão em média, no setor de varejo, considerando tempo de inatividade, tempo de pessoal, custo dos dispositivos, custo de rede, lucros cessantes e resgate, entre outros. No restante dos setores a média é de US$ 1,85 milhão;
- Mais da metade (54%) das organizações de varejo atingidas por ransomware disseram que os invasores conseguiram criptografar seus dados;
Com informações da assessoria de imprensa