
O software escondia-se durante meses, enviando de volta inclusive informações em vídeo e imagens. Membros do grupo criminoso chegaram a entrar em agências se passando por funcionários do suporte do banco, aperfeiçoando mais a contaminação. As transferências que fizeram foram para bancos na Rússia, Japão, Suíça, Estados Unidos e Holanda.
A contaminação acontecia com um e-mail contendo o malware Carbanak, enviado a centenas de funcionários do banco. Com as informações os cibercriminosos descobriram como furtar dinheiro de três modos: transferência para falsas contas bancárias locais com nomes falsos; uso dos sistemas de pagamento para enviar dinheiro a outras contas igualmente com nomes falsos; e programação das ATMs para liberar dinheiro em horários e locais selecioonados.
A Kaspersky Lab garante que mais de cem bancos em 30 países foram atingidos. A Kaspersky Lab registrou provas de furto de 300 milhões de dólares e acredita que o total pode ser o triplo, mas essa projeção é impossível de verificar porque as transferências são limitadas a 10 milhões de dólares por transação.