A Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) confirmou que foi vítima de um ataque cibernético. Em um comunicado enviado ao CISO Advisor, a cooperativa médica gaúcha diz que, no momento do ataque, “restabeleceu todos os serviços afetados pelo ato criminoso e preservou os atendimentos sem maiores impactos”.
Nos dias seguintes ao ataque, que teria ocorrido em março, a Unimed VTRP diz ter seguido todos os protocolos e diretrizes necessárias de acordo com a legislação e as melhores práticas do mercado, reportando a todos os órgãos e entidades competentes, bem como registro de ocorrência na Polícia Civil. “Desde o primeiro momento a cooperativa agiu de acordo com a legislação e com total transparência com todos os públicos de relacionamento. A Unimed VTRP foi vítima de criminosos digitais, e está se colocando à disposição para acolher as demandas que chegarem em relação ao tema”, diz o comunicado.
A nota esclarece ainda que, ao longo do período, houve monitoramento da situação do incidente e na última quarta-feira, 8, a cooperativa identificou que dados foram expostos. “Mesmo enfrentando a catástrofe, que ceifou vidas e destruiu cidades inteiras no Vale do Taquari, onde fica a sede da Unimed VTRP, imediatamente ao ocorrido, foram iniciados processos e procedimentos de segurança com consultorias especializadas buscando mitigar ao máximo qualquer tipo de impacto com os públicos de relacionamento da cooperativa”, diz o comunicado. “A Unimed VTRP reforça o compromisso com a segurança dos dados dos clientes e parceiros, práticas que seguem as diretrizes estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).”
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As atualizações sobre o incidente serão publicadas na página: unimedvtrp.com.br/incidente-cibernetico. Na página, criada para atualizar os públicos de relacionamento sobre o incidente, a instituição refuta qualquer possibilidade de pagamento de resgate. “Não haverá pagamento de resgate de qualquer natureza. A Unimed VTRP não negocia com criminosos. Como política, a cooperativa não será sujeita a resgate, uma vez que o pagamento de tais exigências financia atividades criminosas e permite que os operadores da ameaça perpetuem os seus ataques.” “Em vez disso, acreditamos que a melhor decisão é ser transparente com todos os nossos públicos de relacionamento e abrir este canal de comunicação para responder a quaisquer questionamentos.”
Na mesma página, a cooperativa afirma que segue monitorando os ambientes e poderá, na eventualidade de identificar alguma informação relevante, emitir novas comunicações diretamente aos titulares dos dados. Por fim, reforça que a página é o principal ponto de contato para responder aos questionamentos de seus públicos de relacionamento.