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Trump ordena avaliação de riscos de segurança de drones chineses

Ontem, antevéspera de sua saída da Casa Branca, o presidente dos EUA baixou uma ordem executiva para que seja avaliada a segurança de todos os drones em uso pelo governo federal que tenham sido fabricados em países adversários ou usem componentes fabricados nesses países. Mesmo sem declaração de nome, o movimento é contra a China, cujo maior fabricante, a DJI, é fornecedora de drones de variados portes para o mundo inteiro.

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Trump instruiu todas as agências dos Estados Unidos a delinearem os riscos de segurança impostos à frota governamental de drones a partir de drones construídos por empresas chinesas ou por outros países considerados adversários estrangeiros, incluindo Rússia, Irã e Coréia do Norte.

A ordem executiva considera que “os UAS (Unmanned Aircraft Systems) têm um enorme potencial para apoiar missões de segurança pública e nacional e estão cada vez mais sendo usados ​​pelos governos federal, estadual e local. UAS são usados, por exemplo, para auxiliar a aplicação da lei e apoiar os esforços de socorro em desastres naturais. Depender de UAS e componentes fabricados por nossos adversários, entretanto, ameaça nossa segurança nacional e econômica”.

A medida complementa outras tomadas anteriormente pelo governo. No mês passado, o Departamento de Comércio dos EUA adicionou a DJI, maior fabricante de drones do mundo, à lista negra do governo dos EUA, junto com dezenas de outras empresas chinesas.

Em janeiro de 2020, o Departamento do Interior dos EUA suspendeu sua frota de cerca de 800 drones de fabricação chinesa, mas disse que permitiria seu uso em situações de emergência. O secretário do Interior dos EUA, David Bernhardt, ordenou em outubro a suspensão das compras adicionais de drones feitos na China pelo departamento.

Com agências internacionais