Quase 60% das empresas têm a proteção de endpoints e dispositivos móveis como prioridade, de acordo com uma pesquisa global realizada pela Dimensional Research, encomendada pela empresa especializada em cibersegurança Check Point Software. A pesquisa foi realizada em dezembro de 2020 com 613 responsáveis pela segurança de TI em suas organizações.
A primazia pela segurança de endpoints, segundo a empresa, tem relação como fato de que 74% das organizações no mundo já terem antecipado que, a partir de agora, permitirão que seus funcionários trabalhem de casa ou no modelo híbrido, o que os obriga a utilizarem diferentes dispositivos para que possam realizar todas as suas atividades profissionais.
Os especialistas em cibersegurança da Check Point Software afirmam que a pandemia tornou os pontos de acesso ao ambiente corporativo mais vulneráveis, à medida que mais dispositivos entram em ação no novo formato de trabalho, portanto, ter uma segurança de endpoint forte e atualizada deve ser uma das prioridades das empresas neste ano.
Para ajudar as organizações nessa tarefa, eles elencam os principais motivos pelos quais é essencial que as empresas atualizem a segurança e, assim, sejam capazes de manter os sistemas de negócios protegidos contra qualquer ciberataque. Confira, a seguir, os pontos listados por eles:
• Mais dispositivos, mais pontos de entrada: 46% das organizações tiveram pelo menos um colaborador que efetuou o download de um aplicativo móvel malicioso em 2020, colocando em risco as redes e os dados corporativos, de acordo com o Relatório de Segurança 2021 da Check Point Software. Esses dados mostram que quanto mais funcionários remotos se conectam de diferentes dispositivos à rede da empresa, maiores são as chances de um cibercriminoso ser capaz de introduzir uma ameaça cibernética para roubar seus dados, arquivos, entre outras informações. Ter uma solução que ofereça proteção abrangente e para múltiplos dispositivos não é mais uma opção, é uma questão de sobrevivência.
• Dispositivos desatualizados implicam em mais perigo: estamos em uma etapa de constante transformação tecnológica em que os ataques cibernéticos se desenvolverão à medida que novas tecnologias, como a internet das coisas (IoT), sejam massivamente implementadas, ou ocorra o desenvolvimento das já existentes, como inteligência artificial ou infraestrutura em nuvem. É claro que quanto mais dispositivos tiverem acesso à rede, maior será a probabilidade de um aplicativo não estar atualizado e o risco aumentar. Os cibercriminosos estão evoluindo, e as empresas também devem fazer isso para se manterem protegidas contra novas gerações de ciberataques.
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• Bloquear vulnerabilidades isoladas: basta que um computador que não esteja devidamente protegido se torne alvo de um cibercriminoso para comprometer toda a rede corporativa. Proteger os endpoints ajudará, acima de tudo, a limitar a entrada de vulnerabilidades de dispositivos individuais conectados. Se um determinado dispositivo sofrer um ataque, o sistema será capaz de bloquear as possíveis vulnerabilidades de cada um dos que estão integrados na rede.
• Prevenção de problemas antes que eles ocorram: Limitar a proteção a um único software antivírus convencional significa que se está apenas recorrendo a medidas reativas que funcionam depois que o endpoint foi infectado. Agora, as empresas precisam adotar uma abordagem proativa à segurança cibernética com camadas adicionais de proteção, como detecção, bloqueio e prevenção de ameaças na web. Como os endpoints estão na vanguarda da defesa dos dados, é fundamental que todas as etapas necessárias sejam tomadas para evitar que incidentes ocorram neste ponto. Uma outra atividade proativa essencial é dar treinamento e capacitação em cibersegurança aos funcionários, pois desta forma eles serão a primeira barreira contra qualquer tipo de ciberataque.