Três meses após o anúncio da compra da provedora australiana de serviços de segurança cibernética e nuvem Tesserent, a multinacional francesa Thales comunicou nesta quarta-feira, 4, a conclusão do negócio por A$ 176 milhões (dólares australianos), o equilavente a US$ 120 milhões. O contrato vinculativo de aquisição de 100% das ações da Tesserent, foi fechado em junho entre as empresas, com cada ação cotada a A$ 0,13 na bolsa de valores da Austrália. Listada na ASX, a Tesserent teve faturamento de US$ 185 milhões em 2022 e tem mais de 500 funcionários em nove escritórios na Austrália e na Nova Zelândia.
Com a aquisição da Imperva por US$ 3,6 bilhões, também neste ano, a Thales espera levar seu negócio de segurança cibernética “para o próximo nível”, com a receita no próximo ano atingindo A$ 4 bilhões, já considerando a contribuição da receita da Tesserent.
A Thales oferece três famílias de produtos e serviços de segurança cibernética: produtos de segurança global para proteção e licenciamento mais amplos na nuvem, incluindo identidade, segurança de dados e segurança de aplicativos. Produtos de proteção soberana, como criptos e sensores para proteger sistemas de informação críticos governamentais e institucionais. A empresa também tem um conjunto de serviços de segurança cibernética em torno do portfólio de soluções Cybels que inclui avaliação de ameaças e riscos, treinamento, simulação, detecção e resposta, bem como integração.
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A Thales disse que a Tesserent faz parte desta última família de serviços de segurança cibernética. “O casamento da Thales e a Tesserent cria um provedor soberano de segurança cibernética como nenhum outro, porque liga a empresa como um parceiro confiável de governos com a capacidade excepcional da Tesserent em cibersegurança, especialmente nos setores de defesa, segurança e infraestrutura crítica”, disse o presidente-executivo da Thales para Austrália e Nova Zelândia, Jeff Connolly. “Estaremos muito bem posicionados para ajudar o governo a alcançar a sua ambição de a Austrália ser um dos países mais ciberseguros até 2030”, acrescentou.