Cinco meses após ter fechado um acordo de compra com o fundo de private equity Thoma Bravo, a Thales anunciou nesta segunda-feira, 4, que concluiu a aquisição da Imperva antes do previsto, anteriormente prevista para ocorrer no início de 2024. A multinacional francesa pagou US$ 3,6 bilhões pela empresa global em segurança cibernética e a estimativa é que o negócio gere mais de € 2,4 bilhões em receitas em 2024.
A Imperva tem mais de 5.800 especialistas em segurança cibernética em 68 países e atua em atividades civis e de defesa. O crescimento esperado a partir da incorporação à Thales é de dois dígitos no próximo ano.
Em comunicado à imprensa, a Thales diz que a transação acarretará um valor significativo para os acionistas da empresa, em consonância com as metas relatadas em julho, quando anunciou a aquisição. “Além disso, o perfil da atividade de identidade e segurança digital (DIS) da Thales será significativamente otimizado com novas metas financeiras até 2027 (crescimento de vendas orgânicas de mais 6% a 7% em 2024-2027 e margem EBIT de 16,5% em 2027).”
“A aquisição da empresa norte-americana Imperva é um passo importante para a Thales, pois marca uma nova etapa na expansão das nossas capacidades globais de segurança cibernética para empresas e governos de todo o mundo. Estamos muito animados em ter as equipes da Imperva na Thales. A combinação dos valores das nossas entidades e nosso compromisso conjunto com um futuro de confiança criará sinergias significativas, oportunidades de negócios e grandes inovações de mercado”, disse na nota Patrice Caine, presidente e diretor executivo da Thales.
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Segundo ele, juntas, a Thales e a Imperva ajudarão os clientes a enfrentar os desafios de segurança cibernética que rapidamente aumentaram no que diz respeito a frequência, intensidade e complexidade, “com as soluções mais abrangentes para a maior gama de uso de aplicativos, segurança de dados e identidade”.
A previsão é que esses três segmentos de mercado combinados cresçam significativamente nos próximos anos. De acordo com a previsão dos analistas, os gastos dos usuários finais em todo o mundo devem totalizar cerca de US$ 20 bilhões em 2024.