O Grupo Stefanini anunciou ontem a operação de um SOC (centro de operações de segurança), o terceiro na sua oferta de serviços, para atender clientes em toda a região EMEA – Europa, Oriente Médio e África. O SOC fica em Bucareste e já emprega um número significativo de especialistas em segurança cibernética, que pode triplicar de tamanho até o final deste ano segundo informa o comunicado da empresa.
No ano passado, a Stefanini se associou à romena Cyber Smart Defense, uma das empresas de segurança cibernética mais dinâmicas da Romênia, numa joint-venture para a qual a expectativa é atingir um faturamento de até cinco milhões de euros nos próximos três anos.
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O novo SOC em Bucareste já atende várias empresas globais estabelecidas na Europa e tem um ambicioso plano de crescimento de 120% ano a ano, enquanto o mercado deve expandir 12% em 2021. O negócio consolida o objetivo da empresa de expandir globalmente sua oferta de serviços de segurança cibernética. Com 60 especialistas da Stefanini em todo o mundo, essa divisão já responde por 1% do faturamento geral da empresa, devendo chegar a 5% nos próximos dois anos.
Criada há 33 anos e com atuação em 41 países, a Stefanini entrou no mercado de segurança cibernética em 2016, quando iniciou uma joint-venture com a israelense Rafael Advanced Defense Systems. A empresa aproveita a tecnologia projetada para segurança cibernética de nível militar e seus próprios canais de vendas globais. Os serviços gerenciados de segurança da Stefanini Rafael cresceram rapidamente no Brasil, possibilitando a expansão da empresa para a América Latina, que também conta com um Centro de Operações de Segurança.
A Stefanini começou a comercializar seu portfólio de serviços na Europa em 2010. Graças ao alto nível de educação técnica na Romênia, o país se tornou o centro de TI da empresa para o continente. A multinacional emprega cerca de 2.500 pessoas na Europa – 1.500 na Romênia -, que atendem clientes globais em EMEA.
Os serviços da empresa em segurança cibernética cobrem testes de penetração, um método relativamente rápido para avaliar o quão fácil seria para um invasor violar uma infraestrutura de TI e encontrar vulnerabilidades que poderão trazer sérias ameaças, tais como endereços IP maliciosos, hashes de arquivos de malware, domínios de má reputação etc.
Com agências internacionanis