Estudo aponta que 79% dos orçamentos de segurança estão sendo alocados para atividades de detecção, contenção, recuperação e correção, enquanto apenas 21% à prevenção

Uma pesquisa recente do Ponemon Institute revela que apenas 24% das organizações se concentram no aperfeiçoamento dos recursos de prevenção a ataques cibernéticos, apesar de 70% dos profissionais de segurança acreditarem que a capacidade de impedir efetivamente ataques fortalece as barreiras de proteção.
O relatório da pesquisa, intitulado “O Valor Econômico da Prevenção no Ciclo de Vida da Cibersegurança”, compilou respostas de pesquisas de mais de 600 profissionais de TI e segurança cibernética nas organizações e revelou que uma grande porcentagem de empresas prioriza a detecção e contenção de ataques cibernéticos em vez de métodos de prevenção.
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De acordo com os entrevistados, enquanto 79% dos orçamentos de segurança estão sendo alocados para atividades de detecção, contenção, recuperação e correção, apenas 21% se dedica à prevenção, mesmo com 80% deles afirmando que a prevenção é a coisa mais difícil de se conseguir.
Ciclo de vida da cibersegurança.
O estudo afirma que a adoção efetiva de uma solução preventiva, quando comparada aos gastos atuais dos departamentos de segurança e ao custo dos ataques, resultaria em reduções significativas de custos e exigiria um investimento geral menor.
“Este estudo mostra que a maioria das empresas é mais eficaz em conter ataques cibernéticos depois que eles acontecem porque é percebida como mais justificável. Isso explica por que os orçamentos de segurança cibernética se concentram em conter ataques em vez de evitá-los, bem como no aumento da taxa de violações, apesar dos investimentos em soluções de segurança cibernética”, disse Larry Ponemon, presidente e fundador do Ponemon Institute. “A prevenção de ataques cibernéticos é considerada muito difícil, mas, como as empresas continuam a sofrer perdas de receita devido a violações cibernéticas, esperamos que os orçamentos comecem a alocar recursos adicionais para soluções preventivas”, completa ele.