As ações de fortalecimento da defesa cibernética estão atrasadas no setor de energia, informa o relatório “The Cyber Priority – The state of cyber security in the energy sector”, publicado hoje pela DNV sobre o estado da segurança cibernética no setor. Com data de maio de 2022, o relatório investiga a compreensão dos executivos sobre as ameaças cibernéticas cada vez mais comuns, complexas e criativas que o setor enfrenta e suas estratégias para gerenciar ameaças emergentes. Dos entrevistados, 64% operam ou dão suporte a sistemas de tecnologia operacional.
Perto de dois terços (67%) dos 948 profissionais de energia entrevistados reconhecem que o choque de incidentes recentes os levou a fazer grandes mudanças em sua estratégia de segurança e sistemas. Os executivos de energia não têm ilusões sobre a escala da ameaça enfrentada pela indústria em geral: a maioria acredita que um grande incidente é provável em algum momento nos próximos dois anos, resultando em operações interrompidas (85%), danos ao meio ambiente (74%) e perda de vidas (57%). a Essa expectativa é mais acentuada entre os entrevistados do Oriente Médio e África do que os da Europa e das Américas.
“As empresas de energia vêm abordando a segurança de TI há várias décadas. No entanto, proteger a tecnologia operacional (OT) – os sistemas de computação e comunicação que gerenciam, monitoram e controlam as operações industriais – é um desafio mais recente e cada vez mais urgente para o setor”, disse Trond Solberg, diretor administrativo de segurança cibernética da DNV.
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O relatório se baseia em dados levantados junto a 948 profissionais de energia e em uma série de entrevistas com líderes do setor e especialistas em segurança. Ele revela a expectativa dessas pessoas para ataques cibernéticos que comprometem a vida, a propriedade e o meio ambiente no setor já nos próximos dois anos: 84% dos entrevistados acreditam que um ataque cibernético provavelmente causará danos físicos aos ativos de energia e 57% antecipam a perda de vidas.
À medida em que os sistemas industriais se tornam cada vez mais conectados à rede, o setor de energia está acordando para a ameaça cibernética emergente. Mas os dados do relatório “The Cyber Priority” indicam que as ações de fortalecimento da defesa estão atrasadas.
Juntamente com o Bureau Veritas e o American Bureau of Shipping, a DNV é uma das três maiores empresas no ramo de classificação, com 300 escritórios em 100 países. A empresa também é um ator importante em inovação estratégica e gestão de risco para vários outros setores, incluindo energia renovável (especialmente eólica e solar), petróleo e gás, geração e distribuição de energia elétrica, petroquímica, aviação, automotivo, financeiro, alimentos e bebidas, saúde, software e tecnologia da informação.
O relatório está em
“hxxps://www.dnv.com/cybersecurity/cyber-insights/thecyberpriority.html”