Um estudo da TeleSign, empresa americana de segurança na internet, indica que 73% das contas online utilizam senhas repetidas. Nesse caso, se um usuário sofre um ataque e sua senha do Facebook, por exemplo, é capturada, outros serviços seus, como e-mail, drives virtuais e outras redes sociais, também podem ser invadidos.
Não basta apenas adotar um código qualquer como senha para que seus dados estejam protegidos. É preciso seguir alguns procedimentos que criam novas camadas de proteção aos seus equipamentos conectados à Internet.
O especialista em segurança da informação, Carlos Cortizo, da Fortinet, tem importantes recomendações que podem ajudar o usuário a se proteger e está disponível para entrevistas sobre o tema.
Confira algumas de suas dicas:
Use ferramentas como alertas de crédito pré-programado e autenticação de dois fatores (atualmente disponível em muitos serviços de nuvem), que são importantes pontos de partida e fáceis de serem instaladas.
Evite o uso de dados conhecidos em suas senhas. Não use informações óbvias e que outras pessoas possam saber como, por exemplo, o dia do seu aniversário, número de telefone ou o nome do animal de estimação.
Em caso de um ataque cibernético, altere suas senhas imediatamente. Geralmente, quando os cibercriminosos conseguem invadir um sistema, eles roubam as senhas de usuários. Se você for notificado de um possível ataque, altere todas as suas senhas imediatamente.
Escolha perguntas de segurança que só você sabe a resposta. A maioria das respostas às perguntas de segurança pode ser facilmente decifrada pelos outros, como seu CEP, apelido ou local de nascimento.
Use um gerenciador de senhas. Os gerenciadores armazenam códigos e também perguntas de segurança em uma única aplicação