A fraude interna pode ter motivações psicológicas e contextuais que vão além de um ato intencional e deliberado de funcionários de uma empresa ou de terceiros visando o lucro pessoal. Muitas vezes ela tem como objetivo causar outros tipos de danos como, por exemplo, a manipulação ou falsificação de registros, desvio de ativos, vazamento de dados ou qualquer ação que, em última instância, afete a estabilidade econômica, operacional e de reputação, como a apropriação indevida.
A análise é do relatório “Círculo de Fraude” do Prosegur Research, centro de insight e tendências do Grupo Prosegur, que investiga detalhadamente possíveis motivações psicológicas e contextuais de funcionários e seus contextos, a fim de estabelecer uma cultura corporativa baseada na transparência e na confiança, de modo a mitigar e identificar práticas ilegais e fomentar a segurança corporativa.
“A inteligência contextual já não é uma opção, mas uma necessidade. Ela nos permite desvendar as complexidades por trás das ações fraudulentas, oferecendo uma visão panorâmica que transcende os limites convencionais e o desenvolvimento do ‘Círculo de Fraude’ prova o compromisso da companhia com a segurança empresarial”, informa José María Blanco, diretor da Prosegur Research.
O relatório se distancia das abordagens convencionais publicadas até então e que se mostraram reativas e limitadas, e entra em um território desconhecido, combinando o contexto externo (global e social) com o contexto interno (empresarial) para oferecer uma perspectiva holística e estratégica sobre fraude.
Segundo identificou o estudo, oportunidade, incentivo, racionalização e capacidade formam os quatro pilares do círculo da fraude, mas fatores externos como instabilidade econômica, corrupção, a falta de confiança nas autoridades e instituições e a aparente impunidade contribuem para a justificativa dos fatos.
Veja isso
Fraude impulsionada por IA tende a aumentar
Brasil teve 1 tentativa de fraude a cada 11 segundos em abril
O círculo de fraude não apenas identifica e analisa as variáveis que afetam as atividades comerciais, mas também antecipa tendências futuras, permitindo que as empresas fiquem um passo à frente na prevenção. Segundo a análise, um ambiente de negócios mais seguro e ético é possível por meio dos pilares da transparência, confiança e inteligência contextual.
A análise faz parte de uma série de pesquisas sobre cultura de segurança, com foco na promoção de uma filosofia comum nas organizações para enfrentar as transformações do mundo atual. “Com isso, a Prosegur Research não apenas reafirma seu compromisso com a proteção de pessoas e organizações, mas vai além, revelando as sombras da fraude interna e apresentando ferramentas inovadoras para fortalecer a resiliência dos negócios diante dos riscos emergentes”, completa Blanco.
Confira o estudo completo clicando aqui.