O ano de 2013 foi um carnaval para os ciberbandidos, diz o relatório ‘2013 Advanced Threat Report (ATR)’, da FireEye, uma das biggest players em segurança da informação. Os analistas se concentraram em APTs (ou advanced persistent threats), ou seja, aqueles ataques que não param de encher o saco dos administradores de rede, técnicos e executivos de segurança. Como praticamente todas as empresas (incluindo 100% dos bancos) têm alguma forma de comunicação pela internet e portanto um endereço IP, todos estão sujeitos aos mesmos riscos.
Claro que se o ataque for no roteador aqui de casa não há grande lucro para os bandidos, até porque nem sempre tem máquina ligada. Mas não é o caso das empresas e governos: a FireEye lembra que a preocupação com esse tipo de ataque é reforçada pela sua estrutura (do ataque), foco da missão, e o possível suporte de algum estado. Isso torna o APT muito mais perigoso do que o ataque de um hacker ou mesmo de um grupo deles. Dessa forma, alerta o relatório, um APT pode acabar em roubo de propriedade intelectual, espionagem ou prejuízo para itens críticos de infraestrutura de um país.
O Brasil felizmente não está no topo da lista de nenhum dos grandes problemas: as maiores vítimas são mesmo EUA, Coréia do Sul e Canadá.
Veja o gráfico com os principais dados do relatório em:

http://www.fireeye.com/blog/wp-content/uploads/2014/02/FireEye-2013-Threat-Report-Final.png