O Reino Unido estabeleceu um cronograma para a transição do país para criptografia resistente a computadores quânticos, um avanço necessário para proteger sistemas contra futuras ameaças tecnológicas. O Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC) emitiu novas diretrizes para orientar organizações na migração para protocolos criptográficos mais seguros, considerando o potencial dos computadores quânticos de quebrar algoritmos de segurança convencionais.
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Embora a chegada dessa nova tecnologia ainda seja incerta, especialistas afirmam que a computação quântica pode revolucionar a capacidade de processamento, tornando obsoletas as formas atuais de criptografia. Como resposta, pesquisadores têm desenvolvido algoritmos de criptografia pós-quântica (PQC) que garantam a proteção dos dados mesmo diante desse cenário. No entanto, a transição para esses novos padrões exige planejamento estratégico e investimentos de longo prazo.
O NCSC dividiu o processo em três fases, com prazos entre 2028 e 2035. A primeira etapa, até 2028, envolve o mapeamento dos sistemas que utilizam criptografia tradicional e a criação de um plano de migração. Na segunda fase, até 2031, serão implementadas mudanças prioritárias e ajustes conforme a tecnologia PQC evolui. Por fim, até 2035, todas as organizações devem ter completado a transição para protocolos pós-quânticos.
Para empresas menores, essa adaptação pode ocorrer de forma automática por meio de atualizações de provedores de tecnologia. No entanto, setores altamente regulamentados, como bancos e telecomunicações, precisarão de investimentos mais robustos e colaboração internacional para garantir uma integração segura e eficiente. Reguladores também terão um papel fundamental em incentivar a adoção das novas diretrizes e garantir que a migração ocorra dentro do prazo estabelecido.
A preparação antecipada para essa transição é essencial para evitar falhas de segurança e minimizar custos operacionais. O NCSC enfatiza que a criptografia pós-quântica será crucial para garantir a proteção de dados no futuro, e organizações que iniciarem esse planejamento agora estarão melhor posicionadas para enfrentar as mudanças tecnológicas sem grandes impactos em suas operações.
