O governo do Reino Unido oficializou na semana passada a existência de sua unidade ofensiva de operações cibernéticas, a National Cyber Force (NCF), destinada a desorganizar os eventuais adversários britânicos no ciberespaço. A existência dessa unidade já era comentada nos círculos de segurança da informação, mas ela foi finalmente anunciada no dia 19 pelo primeiro-ministro Boris Johnson. O anúncio da unidade foi feito num discurso sobre as despesas com a defesa. Johnson afirmou que a parceria do GCHQ com o Ministério da Defesa servirá para operações cibernéticas de interrupção de atividades estatais hostis, como também de terroristas e de criminosos que ameacem a segurança nacional do Reino Unido.
A unidade pertence ao GCHQ, ou Government Communications Headquarters, o órgão de comunicações do governo britânico. Na verdade, é uma organização de inteligência e segurança responsável por fornecer inteligência de sinais e garantia de informações para o governo e as forças armadas do Reino Unido.
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A National Cyber Force reúne sob um comando unificado, pela primeira vez, pessoal da agência de inteligência, cibernética e segurança GCHQ, do Ministério da Defesa, do Serviço de Inteligência Secreto (MI6) e do Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (DSTL). No comunicado sobre o tema, o GCHQ afirma que “além da experiência operacional do Ministério, das capacidades científicas e técnicas da DSTL e da inteligência global do GCHQ, o SIS (MI6) fornece sua experiência no recrutamento e gestão de agentes, juntamente com sua capacidade única de fornecer tecnologia operacional clandestina”.
Trabalhando junto com o NCSC (National Cyber Security Centre) – uma parte do GCHQ -, o NCF desempenhará “um papel vital no aprimoramento do poder cibernético responsável e líder mundial do Reino Unido”, afirma o comunicado do governo. Trabalhando junto com o NCSC, a NCF desempenha segundo o primeiro ministro “um papel vital no aprimoramento do poder cibernético responsável e líder mundial do Reino Unido”.
Com agências internacionais