O Ministério da Defesa do Reino Unido apresentou esta semana um novo Regimento Cibernético, destinado a “proteger as operações da linha de frente contra ataques digitais”, como parte do processo de modernização do Ministério. O nome da tropa é 13th Signal Regiment, cuja missão é proteger as redes de defesa em seu território e em operações no exterior.
A unidade foi formalmente criada na segunda-feira, 1 de junho, em uma cerimônia em Blandford, ‘casa’ dos Royal Signals, a tropa de telecomunicações das forças armadas britânicas. Militares de 15 diferentes patentes e unidades, com as mais diversas habilidades cibernéticas foram convocados de todo o Exército para a criação do regimento, que inclui também especialistas da Royal Navy e da RAF.
Um comunicado do Ministério explicou que “à medida em que o caráter da guerra evolui e as armas usadas para essas guerras passam da era industrial para a era da informação, os recursos digitais e cibernéticos são cada vez mais invocados para garantir a segurança da nação e a segurança de nosso pessoal no exterior. Nossos adversários e atores hostis estão agora operando no ciberespaço, criando uma nova linha de frente cibernética – ao lado dos domínios tradicionais de terra, mar e ar – sem fronteiras físicas, mas também precisando ser defendida”.
Veja isso
Orçamento dos EUA para ciberdefesa alcança US$ 9,8 bilhões
Exército estenderá para SP exercício de ciberdefesa
O secretário de Defesa, Ben Wallace, disse que “esta é uma mudança radical na modernização das Forças Armadas do Reino Unido para a guerra de informação. Os ataques cibernéticos são tão mortais quanto os enfrentados no campo de batalha físico; então, devemos nos preparar para nos defender de todos aqueles que nos prejudicariam, e o 13º Regimento de Sinais é uma contribuição vital a essa defesa”.
Essa unidade especializada servirá de base para o novo Centro de Operações de Segurança da Informação Cibernética do Exército, com foco na proteção do domínio cibernético do Ministério da Defesa, e trabalhará com a Marinha Real e a Real Força Aérea para fornecer redes seguras para todas as comunicações militares.
Com agências internacionais