O Relatório de Ameaças à Segurança na Internet (ISTR), volume 21, lançado hoje – 12 de abril – mostra o nível de sofisticação dos ataques feitos ao longo de 2015 e a organização dos cibercriminosos, que se assemelha ao funcionamento de grandes corporações: jornada de trabalho de segunda a sexta-feira, em horário comercial, com fins de semana e feriados livres.
Entre as descobertas mais importantes, se destacam o crescimento de 35% dos ataques via ransomware que criptografam os dados das vítimas; as vulnerabilidades do dia zero, que passaram de 24 (2014) para 54 no ano passado, e o fato de meio bilhão de dados pessoais terem sido roubados ou perdidos em 2015.
Nesse cenário, o Brasil é o décimo país de onde mais se originam ciberataques no mundo, em um ranking liderado pela China, seguida dos Estados Unidos e Índia. Na América Latina, o Brasil ocupa o primeiro lugar, à frente do México e Argentina.
No Brasil, cerca de 83% dos ataques de spear-phishing (phishing direcionado) tem como alvo as grandes empresas – com mais de 2,5 mil funcionários. Neste segmento, a cada 100 empresas, 16 receberam este tipo de ataque no ano passado
Este é apenas um dos pontos que pode ser destacado em uma entrevista, com uma explicação mais aprofundada sobre as consequências do ataque para a empresa-alvo e o mercado.