A fornecedora de soluções de segurança cibernética Rapid7 está, pela segunda vez em dois anos, explorando possibilidades de venda do controle acionário. Segundo fontes da agência Reuters, a empresa, com capital aberto, está em conversas preliminares com potenciais compradores, incluindo grupos de investimento como Bain Capital, Advent e EQT. A Rapid7, no entanto, não comentou os rumores ou especulações sobre o acordo.
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Em 2023, a Rapid7 já havia iniciado um processo de venda, mas o negócio foi interrompido. Após isso, a empresa enfrentou pressões do fundo ativista Jana Partners para prosseguir com a venda, conforme reportou o Wall Street Journal em junho deste ano. Na última segunda-feira, o valor das ações da Rapid7 subiu 4,2%, elevando sua capitalização de mercado para US$ 2,54 bilhões.
A Rapid7 oferece uma ampla gama de ferramentas de segurança, incluindo detecção e resposta estendidas (XDR) e gestão de informações e eventos de segurança (SIEM), voltadas para monitoramento e resposta a ameaças. Essas ferramentas têm se tornado fundamentais para as operações de segurança, que precisam lidar com o volume crescente de dados e identificar possíveis ameaças.
A movimentação da Rapid7 ocorre em um cenário de intensa atividade no mercado de segurança cibernética, com várias empresas da área voltando-se para investidores privados. Recentemente, a Thoma Bravo adquiriu a Darktrace por US$ 5,3 bilhões, além de a Sophos, do portfólio da Thoma, ter anunciado a compra da Secureworks por US$ 859 milhões. Empresas como KnowBe4, Proofpoint, SailPoint e Ping Identity também fizeram movimentos semelhantes nos últimos anos.
A busca da Rapid7 por uma possível aquisição ressalta o interesse crescente dos investidores no setor de segurança cibernética, que continua a crescer à medida que aumenta a demanda por soluções robustas de proteção digital em um ambiente de TI cada vez mais complexo e vulnerável.