O número total de ataques de ransomware mais do que dobrou em 2021, subindo 105% na comparação com 2020. Os números estão no Relatório de Ameaças Cibernéticas da SonicWall de 2022, distribuído agora pela empresa. O aumento, afirma a empresa, é ainda mais alarmante quando colocado na “ponta do lápis”: foram 623,3 milhões de ataques observados globalmente. O relatório considerou dados de telemetria da base de mais de 500 mil clientes.
Os números indicam que uma das tendências é que esses ataques continuarão em alta, e que novas variantes deverão surgir: “Não é novidade que, desde o início da pandemia, as organizações precisaram se adaptar e mudar. Com isso, foram aderindo a novas tecnologias, plataformas de disponibilidade e a uma nova cultura na jornada de trabalho, que, por sua vez, abriu novas brechas e vulnerabilidades. É neste cenário que ransomware tem se destacado e trazendo consigo grandes prejuízos em todo o mundo”, diz Rogério Moraes, CEO da EsyWorld, empresa que distribui produtos da SonicWall no Brasil.
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Na avaliação de Moraes, os relatórios de ameaças reforçam servem de alerta para que as empresas estejam atentas com a proteção de suas informações. Para ele, o crescimento em Internet das Coisas (IoT), por exemplo, que se acelera ano após ano, além de Inteligência Artificial (IA) e 5G trarão um novo cenário para as organizações e desafios ainda maiores para impedir ataques: “Com o 5G, por exemplo, e com a quantidade de novos dispositivos que serão atendidos no Brasil, principalmente pelo cenário de IoT, existe a possibilidade de utilização desses equipamentos para um ataque de negação de serviço, que interrompe serviços, websites ou aplicações das empresas”, analisa.
“Da mesma forma, uma conexão ainda mais estável, com alta velocidade, trará outro cenário: o de localização precisa de dispositivos. Esse tema está totalmente ligado à privacidade dos usuários, haja vista que este tipo de dado é sensível. E com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), pontos relacionados aos dados confidenciais poderão ser sanados, além da obrigatoriedade das empresas sobre o tratamento e cuidado neste tipo de dado.”, completa Moraes.
Para o especialista, o maior desafio do combate ao e-crime é pensar de forma sistêmica e definir prioridades que atendam o ecossistema, uma vez que a transformação digital, enquanto criação de um novo conceito de negócios, baseado em dados e sistemas, é global, bem como os desafios da cibersegurança. Ou seja, todos podemos ser vítimas.
“O cenário de cibersegurança está em constante mudança e as organizações precisam seguir esse ritmo para se manter seguras de ataques cada vez mais sofisticados. Os relatórios nos mostram isso. E a utilização de soluções que acompanhem o ritmo do mercado é o pilar para a proatividade deste tema, além, é claro, da conscientização dos usuários para um melhor conhecimento do cenário de ataques em segurança. É preciso estar sempre atento e disposto a ajustar sua forma de trabalho, sempre que necessário.”
Com informações da assessoria de imprensa