OFacebook está conduzindo uma investigação para descobrir quem invadiu seus servidores e roubou seus dados, conforme o anúncio de vazamento em 28 de setembro passado. As primeiras conclusões sugerem que os criminosos não eram afiliados a um estado-nação, mas sim parte de um grupo de spam, afirma o Wall Street Journal em reportagem publicada hoje.
“Os pesquisadores internos agora acreditam que as pessoas por trás do ataque são um grupo de spammers do Facebook e Instagram que se apresentam como empresa de marketing digital e cujas atividades eram conhecidas anteriormente pela equipe de segurança do Facebook”, diz o jornal. Se isso for verdade, significaria que a motivação não era espionagem, mas, sim, interesse puramente financeiro.
Não seria a primeira vez que um grupo desse tipo acertaria um alvo tão grande. No caso do JP Morgan Chase em 2014, por exemplo, os procuradores dos EUA associam essa violação maciça a um grupo de cidadãos americanos, israelenses e russos. Eles são acusados de negociar ilegalmente produtos farmacêuticos e softwares falsificados e mal-intencionados, executando operações ilegais de jogo online. Executam também esquemas de pump-and-dump de ações (estímulo à compra de ações para que elas subam de valor e para que pessoas interessadas possam então vender as suas a bom preço).