CISO Advisor: 238.450 page views/mês - 90.230 usuários/mês - 5.312 assinantes

Qual a nação mais poderosa no ciberespaço? China e EUA já empatam

Da Redação
10/09/2020

Não há uma nação mais poderosa na 5a dimensão da guerra, a dimensão cibernética: agora há duas, e elas são a China e os Estados Unidos. A China já alcançou os EUA em três categorias principais: vigilância, defesa cibernética e esforços para construir um setor cibernético comercial. Essa revelação aparece no estudo “National Power Cyber Index 2020”, desenvolvido pelo Belfer Center, um núcleo de estudos internacionais da Kennedy School, na Universidade de Harvard.

Assinado pelos especialistas Julia Voo, Irfan Hemani, Simon Jones, Winnona DeSombre, Daniel Cassidy e Anina Schwarzenbach, o trabalho mede as capacidades cibernéticas de 30 países, por meio de sete objetivos nacionais, usando 32 indicadores de intenção e 27 indicadores de capacidade, com dados coletados em informações públicas. Na classificação geral, o Brasil aparece em 27o lugar, superando apenas Arábia Saudita, Lituânia e Egito.

Veja isso
Ataques levam UE a medidas contra Rússia, China e Coréia do Norte
Austrália denuncia ciberataque “de estado”, China se defende

O estudo do Belfer Center mostra que a China já empata com os EUA em três categorias principais: vigilância, defesa cibernética e esforços para construir seu setor cibernético comercial. No geral, o poder cibernético da China fica atrás apenas dos EUA, de acordo com a pesquisa. Mas o estudo também descobriu que outros países estão se tornando potências cibernéticas. Entre eles estão Emirados Árabes Unidos, Vietnã e Cingapura. Malásia, Suécia e Suíça também se classificaram entre os dez primeiros em várias categorias, incluindo inteligência, vigilância, controle de informações e crescimento comercial. Estas são as dez maiores potências segundo o estudo.

1 Estados Unidos
2 China
3 Reino Unido
4 Rússia
5 Países Baixos
6 França
7 Alemanha
8 Canadá
9 Japão
10 Austrália

Os pesquisadores dividiram suas medições em sete categorias, incluindo as defesas das nações, operações cibernéticas ofensivas, coleta de inteligência estrangeira, vigilância e controle do ambiente de informações. A equipe de pesquisa também mediu as capacidades e intenções dos países relacionadas à definição de normas cibernéticas internacionais e seus esforços para aumentar seus setores cibernéticos domésticos. Estes são os sete objetivos nacionais que os países buscam, usando meios cibernéticos:

  1. Vigilância e monitoramento de grupos domésticos;
  2. Fortalecimento e aprimoramento das defesas cibernéticas nacionais;
  3. Controle e manipulação do ambiente de informação;
  4. Coleção de Inteligência Estrangeira para Segurança Nacional;
  5. Ganho comercial ou aumento do crescimento da indústria doméstica;
  6. Destruindo ou desabilitando a infraestrutura de um adversário e
    Capacidades; e,
  7. Definição de normas cibernéticas e padrões técnicos internacionais.

Com agências internacionais

Compartilhar: