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Proteção de OT caminha a passos muito lentos

Mais de 40% dos incidentes de segurança cibernética que afetam organizações com sistemas de tecnologia operacional (OT) acabam causando interrupções que colocam em risco a segurança física de pessoas ou propriedades. A conclusão é do Relatório de Estado da Tecnologia Operacional e Cibersegurança de 2022, publicado na última sexta-feira pela Fortinet.

O estudo indica que as organizações ainda estão se movendo muito lentamente em direção à proteção total de seus ativos de tecnologia operacional (OT): 93% delas enfrentaram uma intrusão no ano passado e 78% delas enfrentando mais de três: “É mais imperativo do que nunca que os CISOs e líderes de negócios melhorem sua segurança de OT e implementem as melhores práticas descritas no relatório”, afirma a empresa.

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Os dados encontrados no relatório são extraídos de uma pesquisa com mais de 500 profissionais de OT. A pesquisa mundial foi realizada em março de 2022 e os entrevistados eram gerentes de executivos de nível C que ocupavam cargos de liderança e segurança de OT. As organizações para as quais esses indivíduos trabalham estão em uma ampla variedade de setores, incluindo manufatura, energia, transporte e logística e saúde.

Uma das principais conclusões do relatório é que “embora a segurança de OT tenha a atenção dos líderes organizacionais, ela continua sendo de propriedade de profissionais de nível relativamente baixo”. De acordo com o relatório, apenas 15% dos entrevistados dizem que o diretor de segurança da informação (CISO) é responsável pela segurança de OT em sua organização. A pesquisa diz que a segurança OT é supervisionada principalmente por gerentes e gerentes em uma variedade de funções, como operações de fábrica. A segurança de OT precisa ser atualizada como uma preocupação de nível superior, pois os sistemas industriais se tornam cada vez mais um alvo para criminosos cibernéticos.

A pesquisa está em “https://www.fortinet.com/resources-campaign/research-papers/2022-the-state-of-operational-technology-and-cybersecurity”.