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fraude no comércio eletrônico

Prevenção à fraude, prioridade do varejo digital no Brasil

Dois terços das empresas brasileiras que operam e-commerce de varejo elegeram a aquisição de software e de métodos para detecção de fraudes como suas prioridades a partir de 2020, revela a Serasa Experian em sua “Pesquisa Global de Identidade e Fraude 2021”. O estudo foi feito com dados obtidos na Austrália, Brasil, Alemanha, França, Índia, Japão, Cingapura, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Foram ouvidos 9 mil consumidores com idades superiores a 18 anos e com pelo menos uma conta online, além de 2.700 executivos de empresas da América do Norte, América Latina, Europa, Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico. Com relação aos consumidores, os brasileiros são os que mais se preocupam em ter seus dados bancários roubados em fraudes digitais.

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“As empresas estão gastando hoje com gestão de fraudes o mesmo de antes da pandemia. Com o aumento das ameaças, a chave será equilibrar a geração de receita e a prevenção a fraudes, ao invés de priorizar uma em relação à outra. Alcançar esse equilíbrio garantirá uma experiência digital de alto nível para o cliente e o reconhecimento preciso do cliente como parte de seu programa de prevenção a fraudes”, diz Steve Griffiths, diretor de Decision Analytics da Experian Asia-Pacific.

As empresas, explica o relatório, fizeram de tudo para atender à demanda crescentedurante a pandemia: 9 em cada 10 empresas disseram ter uma estratégia digital de jornada do cliente e quase metade (47%) a implementou durante a pandemia. As instituições de serviços financeiros lançaram suporte ao cliente online para tratar de questões de reembolso. Empresas em todos os lugares começaram a utilizar formas de pagamento online e sem contato. As estratégias de reconhecimento do consumidor se tornaram essenciais e 82% das empresas agora afirmam que adotaram uma.

Principais prioridades para empresas de todo o mundo

Em relação aos consumidores, o levantamento mostra que os brasileiros são os que mais se preocupam em ter seus dados bancários roubados em fraudes digitais. Eles apontaram essa como a principal questão quando estão realizando atividades online (44%), seguida por privacidade (37%) e roubo de identidade (34%). Na média global, os dados são, respectivamente, 36%, 34% e 33%.

Outros resultados indicam que o medo de ter os dados vazados ocorre fora do sistema financeiro. Dados locais apontam que as instituições que os brasileiros mais confiam são as provedoras de sistemas de pagamento, apontadas por 59% dos entrevistados, acompanhando a média global. Os bancos de varejo aparecem na sequência nos dados globais, com 47% dos participantes indicando esta opção, um pouco acima dos 41% respondentes no Brasil.

Esta relação de confiança com as instituições é o que faz com que os consumidores estejam mais ou menos dispostos a compartilhar dados pessoais. O Brasil se destaca, com respostas acima da média global para compartilhamento de informações de contato, pessoais e até biometria física e comportamental. Isso muda quando detalhes financeiros são levados em conta, ficando abaixo da média – 22% aqui, contra 26% considerando as respostas dos demais países.

Com informações da assessoria de imprensa