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Pfizer diz que funcionária roubou segredos de vacinas

A Pfizer alega que uma funcionária roubou os segredos da vacina contra a covid-19 antes de mudar de emprego para uma empresa concorrente. A gigante farmacêutica, com sede em Nova York, entrou com uma queixa crime em um tribunal distrital da Califórnia no início da semana passada contra a “ex-funcionária”, cujo nome é Chun Xiao (Sherry) Li, de acordo com a Bloomberg Law.

A gigante farmacêutica alega que Li carregou mais de 12 mil arquivos, incluindo “dezenas” de documentos confidenciais para uma conta do Google Drive. Ela teria incluído análises de estudos de vacinas e informações sobre o desenvolvimento de novos medicamentos.

A Pfizer diz que detectou a atividade após instalar um software para monitorar comportamentos suspeitos, como o upload de arquivos para a nuvem. A empresa já havia desativado o acesso USB nos dispositivos dos funcionários.

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Li supostamente teria carregado os arquivos durante um período de três dias, em outubro passado. Funcionários da empresa investigaram e encontraram um e-mail contendo uma oferta de trabalho da empresa farmacêutica californiana Xencor.

Quando confrontada, Li alegou que estava apenas organizando seus arquivos offline. No entanto, no espaço de algumas horas entre as reuniões com a equipe forense da Pfizer, ela excluiu os arquivos, de acordo com o relatório.

Li foi transferida do grupo de desenvolvimento de produtos da Pfizer na China, depois de trabalhar lá por uma década, para a filial de San Diego, na Califórnia.“A Pfizer leva muito a sério a proteção de informações sensíveis e confidenciais”, observou a empresa em um comunicado. “Proteger essas informações é fundamental para a inovação científica, permitindo-nos, em última análise, fornecer inovações para os pacientes.”