PF cria unidade para investigar crimes cibernéticos

Unidade Especial de Investigação de Crimes Cibernéticos será comandada pelo delegado Bruno Calandrini, que investigava suspeitas de corrupção no MEC
Da Redação
29/06/2022

A Polícia Federal anunciou ontem em Brasília a criação da “Unidade Especial de Investigação de Crimes Cibernéticos”. A criação, segundo o órgão, está obedecendo às “diretrizes das ações estratégicas do Ministério da Justiça no enfrentamento à criminalidade cibernética, com ações voltadas à atuação investigativa formal de casos sensíveis e complexos envolvendo crimes de alta tecnologia”.

O coordenador da unidade será o delegado Bruno Calandrini, o mesmo que esteve à frente das investigações sobre as suspeitas de crimes de corrupção no MEC durante a gestão de Milton Ribeiro. A mídia noticia hoje que Calandrini será afastado das investigações mas segundo a PF em Maio passado Calandrini já havia manifestado interesse em assumir o comando dessa unidade.

Segundo o comunicado da PF sobre a UEICC, a unidade é um “exemplo de parceria público/privada proposta pelo ministério, com interveniência da Polícia Federal: a especializada foi criada para a troca de informações, com ênfase em medidas educativas, preventivas e de repressão. Com sua criação, as instituições esperam tornar o espaço cibernético mais seguro, reforçando a cooperação e integração de todos os entes envolvidos”.

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O Diretor-Geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira, em discurso na cerimônia oficial de implementação da unidade, reforçou que PF tem feito frente rigorosa a esses crimes, investigando e chegando aos autores por meio da união das forças. Segundo o diretor, a criação da UEICC fará com que o trabalho policial se especialize: “A gente acredita firmemente que essa parceria público-privada será muito promissora e dará ótimos frutos. Apostamos muito neste novo método de atuação e nesta conjugação de esforços, temos certeza que seremos bem sucedidos”, finalizou.

Entre as ações da Divisão de Repressão a Crimes Cibernéticos estarão a investigação de ataques criminosos a instituições públicas e empresas privadas. Nesses casos, a PF realizará o desenvolvimento simultâneo de inteligência cibernética, para enfrentar atores cujas ações são de grande sosfisticação.

A UEICC atuará em casos de elevada complexidade, “buscando ofertar respostas mais céleres à sociedade. Além disso, os investigadores buscarão entender a estrutura e o modo de atuação das organizações criminosas, fomentando conhecimentos que serão disseminados entre as regionais da Polícia Federal”.

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