Uma pesquisa publicada hoje pela Avast indica que houve um aumento da ordem de 40% nos ataques a smartphones Android e tablets no 2o trimestre de 2017. “Ataques contra dispositivos móveis estão crescendo rapidamente, assim como as estratégias dos hackers têm se tornado mais ágeis e perigosas. O que está em jogo são os dados pessoais e a privacidade dos usuários”, disse Gagan Singh, vice-presidente para Mobile e IoT da empresa. “Nós constantemente atualizamos as nossas soluções de segurança mobile com o objetivo de combater essas novas ameaças, agregando tecnologias de aprendizado de máquina e inteligência artificial combinadas com a maior rede de detecção de ameaças do mundo” (como tem seus produtos em 430 milhões de dispositivos, cada um funciona como um sensor dessa rede), destacou.
Descobertas
O aumento em ciberataques a dispositivos móveis alcançou em média até 1,7 milhão de ataques por mês. Os pesquisadores da empresa rastrearam 788 variações de vírus a cada mês, ou 22,2% a mais do que no 2o trimestre do ano passado. As descobertas também mostram que três principais ameaças mobile (rooters) são projetadas para espionar e roubar informações pessoais e manter o envio de spam com anúncios para os usuários. As três maiores ameaças para os dispositivos móveis no 2o trimestre foram:
1. Rooters (22,8%) — Na instalação, pedem amplo acesso ao smartphone (até mesmo de partes inacessíveis para um usuário comum), ou agem como exploits para obter esse acesso e assim ganham o controle do dispositivo para espionar o usuário e roubar suas informações.
2. Downloaders (22,76%) — Downloaders ou droppers usam mecanismos sociais para enganar as vítimas e instalar aplicativos maliciosos. Os droppers costumam exibir anúncios em tela cheia. Esses anúncios não apenas incomodam, mas são frequentemente vinculados a sites suspeitos.
3. Fake apps (6,97%) — Aplicativos ilegítimos que se posicionam como reais, para gerar downloads e expor os usuários a anúncios.