A publicação destaca que a maior preocupação não se deve à possibilidade de os russos interceptarem dados transmitidos pelos cabos, já que tal hipótese foi estudada e descartada pelas agências norte-americanas ainda nos tempos da Guerra Fria.
preocupação recai mesmo sobre a capacidade da Rússia de atacar esses
cabos em tempos de algum conflito global, cortando instantaneamente a
comunicação de instituições políticas e econômicas dos EUA, bem como da
sua população.
O artigo diz que apesar de não haver quaisquer indícios sobre danos
atuais a esses cabos, a cúpula militar dos EUA se mostra cada vez mais
preocupada com relação a esta questão. Junto a isso, os atuais debates
presidenciais no país indicam que as autoridades norte-americanas
enxergam a Rússia através de um prisma de desconfiança comparável à
época da Guerra Fria.
Informações sobre movimentações militares da Marinha russa são
cuidadosamente escondidas pelo Pentágono e pelas agências de
inteligência dos EUA, bem como as possíveis medidas que poderiam ser
tomadas por Washington em resposta a possíveis ataque aos cabos
submarinos pela Rússia.
O jornal garante que os militares dos EUA estão acompanhando de perto e dando grande importância a esta questão.
Yantar, equipado com dois aparelhos submarinos de águas profundas, se
moveu lentamente da costa leste dos Estados Unidos em direção à Cuba, em
percurso que coincide que a localização de um dos mais importantes
cabos de comunicação, próximo à uma base naval dos EUA na baía de
Guantánamo. O navio russo teria sido monitorado com ajuda de satélites,
navios e aviões. Representantes da Marinha norte-americana declararam ao
jornal que aparelhos submarinos desse tipo podem facilmente romper um
cabo de comunicação até mesmo em grandes profundidades.