Médicos, professores, líderes de escoteiros, cuidadores de crianças e ex-policiais – pessoas com todas essas profissões, que envolvem o acesso não monitorado a crianças, estão entre as 660 presas em um inédito arrastão montado com imagens de abusos de crianças na Inglaterra. A Agência Nacional de Crime (NCA) disse em um comunicado de imprensa que mais de 400 crianças em todo o Reino Unido estão agora fora de perigo e sendo protegidas. A maioria dos presos eram desconhecidas para a polícia, enquanto 39 eram criminosos sexuais registrados. A investigação durou seis meses e foi feita com a colaboração de 45 organismos policiais da Inglaterra, Irlanda, Escócia e Gales.
A polícia fez acusações que vão desde a posse de imagens indecentes de crianças a agressão sexual grave. Os investigadores se recusaram a revelar os métodos utilizados para rastrear os suspeitos. Mesmo uma detenção tão grande quanto esta representa apenas a ponta do iceberg, disseram os policiais; eles querem ser capazes de usar as mesmas táticas de novo em futuras investigações.