Um novo levantamento feito pela Proxyrack, rede de proxy escalável que ajuda as empresas a extrair dados na internet, analisou as pontuações do Índice de Combate à Lavagem de Dinheiro (AML, na sigla em inglês) de Basileia, as pontuações do Índice Nacional de Segurança Cibernética (NCSI), as pontuações do Índice de Exposição à Segurança Cibernética, os níveis de desenvolvimento digital e o número de legislações e leis cibernéticas nos países desenvolvidos do mundo para chegar à compilação do seu Relatório Global de Crimes Cibernéticos.
De acordo com a pesquisa, o Panamá obteve o pior escore, com uma pontuação de risco de crimes cibernéticos de 9.7 de um total de 10. A cibersegurança do país consistentemente teve uma pontuação ruim, com o pior nível de desenvolvimento digital e o índice de AML, preparado pelo Basel Institute on Governance, que avalia o risco de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo em diferentes países. O Panamá também teve uma das maiores pontuações de exposição à segurança cibernética.
Em segundo lugar, com uma pontuação de risco de crimes cibernéticos de 8.83/10, a segurança cibernética da Tailândia foi consistentemente ruim em todos os rankings da Proxyrack, com seu desenvolvimento digital e o índice de AML de Basileia entre os piores de suas pontuações.
Os três primeiros no Relatório Global de Cibercrime deste ano são completados pela Bielorrússia — pontuação de risco de cibersegurança de 8,78 —, que tem a pior pontuação de exposição à cibersegurança de qualquer país da nossa lista e um dos piores níveis de desenvolvimento digital.

No topo da lista de países ciberseguros está a Dinamarca, com uma pontuação de risco de cibersegurança de 1.87. O governo dinamarquês adotou uma estratégia nacional de segurança cibernética e da informação em 2022, e essa ênfase é mostrada em todos os fatores da Proxyrack, particularmente em termos de seu alto desenvolvimento digital e baixo índice de exposição à segurança cibernética, que estavam entre algumas das melhores pontuações da lista.
Em segundo lugar está a Suécia (pontuação de 1.96), cuja estratégia nacional para a cibersegurança foi lançada em 2017, estimando-se que uma em cada cinco pessoas tenha sido exposta ao cibercrime. O índice de AML de Basileia da Suécia e o desenvolvimento digital estiveram entre os melhores de suas pontuações.
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A Finlândia ocupa o terceiro lugar com uma pontuação de risco de cibersegurança de 2. É outro país com forte ênfase na cibersegurança. O governo finlandês estabeleceu uma estratégia com dez objetivos, um dos quais é participar ativamente nas discussões internacionais e na cooperação em matéria de cibersegurança.
Mais do Relatório Global de Crimes Cibernéticos
- O crime cibernético nos Emirados Árabes Unidos é um dos mais caros do mundo, com cada incidente estimado em US$ 2,6 milhões em média.
- A Bielorrússia é o país mais exposto ao cibercrime.
- Uruguai, Coreia do Sul e Suíça têm menos legislações e leis cibernéticas do que qualquer outro país desenvolvido
Para ter acesso à íntegra do Relatório Global de Crimes Cibernéticos, em inglês, clique aqui.