Otan terá programa para resposta rápida a ciberataques

Os países membros da OTAN concordaram em criar um novo programa para responder rapidamente a ataques cibernéticos
Da Redação
29/06/2022

Os países participantes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) anunciaram hoje ter decidido construir (e utilizar) “uma capacidade virtual de resposta rápida para responder a atividades cibernéticas maliciosas significativas”. O anúncio foi feito durante a reunião de cúpula que acontece em Madrid entre hoje, 29, e amanhã, 30. Observadores comentam que esses países querem estabelecer um plano para vencer a guerra pela supremacia tecnológica e defesas cibernéticas a longo prazo. A aliança apresentará um “Conceito Estratégico” de como planeja proteger-se de ameaças e ataques nos próximos anos, inclusive no ciberespaço.

Em um novo documento de estratégia , a Otan reafirmou um compromisso de 2021 de que um ataque cibernético poderia (mas não automaticamente) desencadear o Artigo 5 do Tratado do Atlântico Norte, o que o tornaria um ataque contra a aliança como um todo. A organização se comprometeu a trabalhar com o setor privado para combater ameaças formalmente reconhecidas no ciberespaço e representadas pela Rússia e pela China, e prometeu atualizar a estrutura de comando da OTAN para refletir novas ameaças cibernéticas.

A Casa Branca emitiu um comunidado informando que os Estados Unidos estão estabelecendo “um Acelerador de Inovação em Defesa e lançando um Fundo de Inovação multinacional para reunir governos, setor privado e academia para reforçar nossa vantagem tecnológica. Aprovamos uma estratégia que garantirá a entrega perfeita da próxima geração do Sistema de Alerta e Controle Aerotransportado (AWACS) e recursos relacionados”.

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Segundo a Casa Branca, “com base na adoção, no ano passado, de uma nova Política de Defesa Cibernética para a OTAN, os líderes aliados endossarão um novo plano de ação para fortalecer a cooperação cibernética nos níveis político, militar e técnico. Como domínio operacional para a OTAN, o ciberespaço também será um componente-chave da postura de defesa e dissuasão reforçada da OTAN. Com base nas lições aprendidas com o conflito na Ucrânia, os Aliados decidirão usar a OTAN como plataforma de coordenação para oferecer recursos nacionais para construir e exercer uma capacidade virtual virtual de resposta rápida para responder a um ataque cibernético grave. Os Estados Unidos oferecerão capacidades nacionais robustas como parte dessa rede de apoio”.

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