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Os perigos no celular da Primeira Dama

Em casos pelo mundo inteiro, senhas fracas permitem que hackers invadam dispositivos para roubar dados e informações sensíveis, que podem causar grandes prejuízos

São Paulo, 18 de Maio, 2016 – Um hacker foi preso em São Paulo acusado de invadir o smartphone de Marcela Temer, esposa do presidente do Brasil, Michel Temer. O crime foi noticiado por um jornal em 3 de Maio, quando a polícia acreditava que a invasão havia acontecido num PCAVAST mostra os riscos de 2014 da primeira dama.

Não se sabe exatamente o que aconteceu neste caso – especialmente como o hacker teve acesso às informações armazenadas no telefone. Pode-se apenas supor que ele encontrou uma ou mais maneiras de alcançar os arquivos. Um ataque de phishing ou de spearphishing são duas das possibilidades, principalmente se o dispositivo da primeira dama não estava apropriadamente protegido por um antivírus atualizado, como Avast 2016: o download de arquivos a partir de links suspeitos ou o acesso a websites desconhecidos utilizando um dispositivo desprotegido pode levar a uma contaminação por malwares, com as piores consequências. No caso de Marcela Temer, existiu também a possibilidade de que alguém tenha tido acesso físico ao dispositivo e que não estivesse protegido com senha. 

As senhas estão entre os principais elementos da proteção de dados e arquivos no mundo digital: elas são as chaves que abrem o acesso exclusivo ao usuário para seus dados privados, arquivos e aplicativos. Mas para estarem sempre seguros, é preciso que escolham senhas originais e fortes. Do contrário, hackers podem quebrá-las em segundos, quando não instantaneamente.

A sra. Temer é uma das mais recentes celebridades que se tornou vítima de cibercriminosos, tal como aconteceu com muitas outras pelo mundo. Como a atriz brasileira Carolina Dieckman, cujas fotos íntimas foram expostas por um hacker na internet em Maio de 2011. Esse fato levou o Congresso brasileiro a desenvolver uma legislação para proteger os cidadãos dos cibercriminosos. A lei foi publicada em 2012 com o nome de“Lei Carolina Dieckman”. Embora no caso de Marcela Temer o atacante tenha sido identificado e preso, a história poderia ter tido um final diferente se em seu ataque ele tivesse usado ransomware, o malware que criptografa todos os arquivos de um computador, tablet ou smartphone, permitindo assim que o criminoso exija um resgate (geralmente em Bitcoins) para enviar a chave digital que decodificará os arquivos. Um dos mais novos ransomwares de PC, o Locky, atacou em Fevereiro, atingindo vários hospitais nos Estados Unidos, o que os forçou a suspender muitas atividades. Não só o ransomware continua atacando PCs como é uma forma de ataque cada vez mais sofisticada e frequente também entre os dispositivos móveis.

A partir da análise de histórias como essas e de invasões como a do site Ashley Madison, sabe-se que as pessoas não administram bem suas senhas. Elas erram ao não criar senhas fortes e muitas não as trocam periodicamente depois que as criam – mesmo sabendo que estão em risco a sua intimidade, sua reputação ou seu casamento. Mas a verdade é que nem os hackers escolhem senhas seguras!

Muitas pessoas ainda não sabem criar senhas realmente seguras, ou ficam tão frustradas tentando fazer isso que não ligam mais para o assunto. Isso fica comprovado com a lista das senhas mais utilizadas que os pesquisadores da Avast compilaram. Estas são as dez mais comuns que eles encontraram em vazamentos de dados expostos publicamente em Abril:

123456
123456789
password
101
12345678
12345
Password1
qwerty
1234
111111

“Você pode pensar que um simples vazamento de senhas não é crítico – no entanto, perto de 50% das senhas que vazam têm junto um endereço de email”, observa o gerente de Inteligência de Ameaças da Avast, Michal Salat. “Sabemos que muita gente usa a mesma combinação de email e senha em várias contas. Assim, se um hacker sabe a sua senha do Ashley Madison, poderá ter em seu poder a sua senha do Facebook, da Amazon, do eBay, etc”.

Quem quiser criar senhas seguras precisa seguir estas dicas, segundo ele:

  • Fazer senhas longas e fortes
  • Usar uma senha diferente para cada conta
  • Nunca compartilhar uma senha
  • Alterar as senhas com regularidade
  • Utilizar um gerenciador de senhas para armazená-las
  • Proteger o acesso ao celular com uma senha numérica (PIN)
  • Nunca utilizar senhas de uma só palavra
  • Adotar autenticação com mais de um fator

O Avast Passwords pode gerenciar as senhas (e economizar trabalho) criando-as e sincronizando-as em todos os seus dispositivos. Você só tem de lembrar da senha mestra do Avast Passwords!