Um total de 40% dos dirigentes de pequenas e médias empresas brasileiras afirmaram que as dificuldades financeiras dos últimos 12 meses provavelmente se tornarão permanentes, diz relatório publicado esta semana pela Kaspersky sobre as tendências em cibersegurança: “Estudos prévios mostraram que as dificuldades financeiras normalmente não favorecem a cibersegurança”, afirma o relatório. Para os especialistas em segurança corporativa, os empreendedores precisam pensar fora da caixa para encontrar alternativas viáveis para manter seu negócio sem expô-lo a riscos desnecessários, diz o documento.
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“Em períodos de crise, é comum buscar por alternativas mais baratas para fabricar um produto. Mas com programas e serviços, a alternativa é buscar opções baratas – e até gratuitas. O problema está quando esta decisão só leva em conta o custo e ignora suas consequências“, explica Roberto Rebouças, gerente executivo da Kaspersky no Brasil. “O que aconteceria se a empresa parasse de funcionar ou perdesse qualidade/produtividade devido uma limitação ou problema no programa instalado? A melhor forma de solucionar essa equação é buscar por alternativas, e, às vezes, a resposta pode estar com seu próprio fornecedor. Muitos já oferecem opções de aquisição via assinatura que elimina a necessidade de um investimento inicial mais alto por uma mensalidade que cabe no orçamento da empresa”, comenta o executivo.
Avaliando especificamente a questão da segurança da informação, o executivo reforça que as empresas jamais devem instalar programas piratas ou cracks. “O Panorama de Ameaças de 2021 da Kaspersky mostrou que estes são os principais motivos de infecções no Brasil. É muito importante corrigir esta mentalidade, pois programas piratas quebram a proteção que existe no software original para fazê-lo funcionar, mas deixa a máquina exposta à golpes online. No fim, a tentativa de economizar pode resultar em perdas financeiras e perdes de reputação que podem chegar a US$ 163 mil”, explica o executivo.
Com informações da assessoria de imprensa