Mudanças vieram para ficar, afirmam executivos em pesquisa

Maioria dos executivos entrevistados para pesquisa da Check Point não espera que prioridades de segurança mudem muito nos próximos dois anos
Da Redação
13/12/2020

A Check Point Software publicou uma pesquisa para saber dos profissionais de TI quais são os principais desafios e prioridades de segurança das suas organizações para os próximos dois anos, e quais as mudanças em suas estratégias de segurança forçadas pela pandemia covid-19.

Para a maioria das organizações, o ‘novo normal’ permanecerá por algum tempo: a maioria dos 613 executivos entrevistados não espera que seus problemas e prioridades de segurança atuais mudem muito nos próximos dois anos.

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Além disso, em muitas organizações, as rápidas mudanças feitas nas redes e nas infraestruturas de segurança em resposta à pandemia provavelmente serão permanentes.

As principais conclusões da pesquisa foram as seguintes:

• Os maiores desafios de segurança das organizações em 2021: aproximadamente metade (47%) dos entrevistados disse que a segurança para funcionários que trabalharem remotamente será o principal desafio em 2021, seguido pela prevenção de ataques de phishing e engenharia social (42%), manutenção do acesso remoto seguro (41%) e proteção de aplicativos e infraestrutura em nuvem (39%).

• Prioridades de segurança para os próximos dois anos: até 2023, as principais prioridades serão proteger o trabalho remoto (61%), a segurança do endpoint e móvel (59%) e das nuvens públicas ou múltiplas (52%) – incluindo questões como segurança de IoT e de e-mail.

• Mudanças nas estratégias de segurança de 2020: 95% dos entrevistados disseram que suas estratégias mudaram na segunda metade deste ano, a maioria delas permitindo o trabalho remoto em escala (67%). Apenas pouco mais de um quarto afirmou ter acelerado os projetos de segurança existentes durante 2020, mostrando que, para a maioria, a resposta à pandemia envolveu uma reinvenção não planejada de seu modelo de negócios.

• O “novo normal” veio para ficar: metade de todos os entrevistados acredita que sua abordagem de segurança não retornará aos padrões do período pré-pandemia. Enquanto 29% deles disseram que esperam um retorno às operações pré-COVID em algum momento no futuro, e apenas 20% acreditam que sua situação agora voltou ao que era.

Mudanças nas estratégias de segurança de 2020 apontadas pelos entrevistados:

· 95% disseram que suas estratégias mudaram na segunda metade do ano, sendo a maior delas a de possibilitar o trabalho remoto em escala (citado por 67%);

· 39% indicaram que o trabalho remoto em escala foi seguido pela mudança de estratégia relativa à educação e treinamento de segurança aos funcionários;

· 37% disseram que foi melhorar a segurança da rede e a prevenção de ameaças;

· 37% também apontaram o endpoint expandido e a segurança móvel;

· 31% manifestaram que foi a rápida adoção de tecnologias de nuvem;

· 27% revelaram ter acelerado os projetos de TI atuais durante 2020, mostrando que, para a maioria, sua resposta à pandemia envolveu uma reinvenção não planejada de seu modelo de negócios.

“A pesquisa mostra que a maioria das organizações não espera que seus problemas e prioridades de segurança atuais mudem significativamente nos próximos dois anos. Para muitos, as mudanças rápidas que tiveram de realizar em suas redes e infraestruturas de segurança em resposta à pandemia serão permanentes”, diz Claudio Bannwart, country manager da Check Point Brasil.

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