A Check Point Software publicou uma pesquisa para saber dos profissionais de TI quais são os principais desafios e prioridades de segurança das suas organizações para os próximos dois anos, e quais as mudanças em suas estratégias de segurança forçadas pela pandemia covid-19.
Para a maioria das organizações, o ‘novo normal’ permanecerá por algum tempo: a maioria dos 613 executivos entrevistados não espera que seus problemas e prioridades de segurança atuais mudem muito nos próximos dois anos.
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Além disso, em muitas organizações, as rápidas mudanças feitas nas redes e nas infraestruturas de segurança em resposta à pandemia provavelmente serão permanentes.
As principais conclusões da pesquisa foram as seguintes:
• Os maiores desafios de segurança das organizações em 2021: aproximadamente metade (47%) dos entrevistados disse que a segurança para funcionários que trabalharem remotamente será o principal desafio em 2021, seguido pela prevenção de ataques de phishing e engenharia social (42%), manutenção do acesso remoto seguro (41%) e proteção de aplicativos e infraestrutura em nuvem (39%).
• Prioridades de segurança para os próximos dois anos: até 2023, as principais prioridades serão proteger o trabalho remoto (61%), a segurança do endpoint e móvel (59%) e das nuvens públicas ou múltiplas (52%) – incluindo questões como segurança de IoT e de e-mail.
• Mudanças nas estratégias de segurança de 2020: 95% dos entrevistados disseram que suas estratégias mudaram na segunda metade deste ano, a maioria delas permitindo o trabalho remoto em escala (67%). Apenas pouco mais de um quarto afirmou ter acelerado os projetos de segurança existentes durante 2020, mostrando que, para a maioria, a resposta à pandemia envolveu uma reinvenção não planejada de seu modelo de negócios.
• O “novo normal” veio para ficar: metade de todos os entrevistados acredita que sua abordagem de segurança não retornará aos padrões do período pré-pandemia. Enquanto 29% deles disseram que esperam um retorno às operações pré-COVID em algum momento no futuro, e apenas 20% acreditam que sua situação agora voltou ao que era.
Mudanças nas estratégias de segurança de 2020 apontadas pelos entrevistados:
· 95% disseram que suas estratégias mudaram na segunda metade do ano, sendo a maior delas a de possibilitar o trabalho remoto em escala (citado por 67%);
· 39% indicaram que o trabalho remoto em escala foi seguido pela mudança de estratégia relativa à educação e treinamento de segurança aos funcionários;
· 37% disseram que foi melhorar a segurança da rede e a prevenção de ameaças;
· 37% também apontaram o endpoint expandido e a segurança móvel;
· 31% manifestaram que foi a rápida adoção de tecnologias de nuvem;
· 27% revelaram ter acelerado os projetos de TI atuais durante 2020, mostrando que, para a maioria, sua resposta à pandemia envolveu uma reinvenção não planejada de seu modelo de negócios.
“A pesquisa mostra que a maioria das organizações não espera que seus problemas e prioridades de segurança atuais mudem significativamente nos próximos dois anos. Para muitos, as mudanças rápidas que tiveram de realizar em suas redes e infraestruturas de segurança em resposta à pandemia serão permanentes”, diz Claudio Bannwart, country manager da Check Point Brasil.