O banco Morgan Stanley Wealth Management concordou no dia em pagar US$ 60 milhões de indenização numa ação coletiva aberta por causa de falha da empresa em proteger informações financeiras pessoais de cerca de 15 milhões de clientes. A ação corre no Tribunal Federal do Distrito Sul de Nova Iorque. O acordo ainda deve ser hoomologado por um juiz. A violação de dados resultou de uma alegada falha do Morgan Stanley em limpar adequadamente hardware que foi desativado. Deveriam ter sido apagadas informações pessoais como números de previdência social, quando foram descartadas duas unidades de armazenamento de dados em 2016 e alguns servidores em 2019. Os reclamantes entraram com uma ação em julho de 2020, mesmo mês em que o Morgan Stanley começou a notificar alguns funcionários e clientes sobre a questão.
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O Morgan Stanley também concordou em pagar cerca de US$ 7 milhões por todos os custos associados à distribuição dos fundos do acordo e em contratar um terceiro para passar um ano localizando e recuperando qualquer tecnologia adicional perdida, de acordo com documentos judiciais. Pelo acordo ele também fornecerá monitoramento de fraude financeira e seguro para todos os membros da ação durante dois anos.
“A quantia que o Morgan Stanley concordou em pagar está bem dentro de uma faixa que o advogado da ação coletiva acredita que pode ser considerada justa, razoável e adequada”, escreveram os advogados dos demandantes na busca pela aprovação do acordo. “(…) é um dos acordos mais altos já alcançados em um litígio de violação de dados para uma ação coletiva”.
O Morgan Stanley negou as acusações no tribunal e uma porta-voz disse na segunda-feira que está satisfeito por ter resolvido a questão e que todos os clientes potencialmente afetados foram previamente notificados. “Monitoramos continuamente a situação e não detectamos nenhum acesso não autorizado ou uso indevido de informações pessoais de clientes”, disse a porta-voz por e-mail.
Com agências de notícias internacionais
