O Diretor da Agência de Defesa de Mísseis do Pentágono informou ao Congresso dos EUA na semana passada que os sistemas de controle de mísseis implantados pelo Exército dos EUA estão vulneráveis a ataques cibernéticos. Especialistas em segurança estão cientes de que todos os sistemas podem ser afetados por várias falhas exploráveis em um ataque cibernético, “mas somos levados a acreditar que os sistemas de defesa militares são mais confiáveis e robustos, por razões óbvias”. O diretor confirmou que um ataque cibernético pode interromper o uso de sofisticadas redes de sensores e sistemas de orientação em mísseis de defesas para atingir mísseis inimigos. A primeira pergunta que todo mundo tem em mente é: “Como é possível?”, Na indústria militar a segurança do projeto é um dos fundamentos e é muito difícil para as pessoas comuns a imaginar um cenário tão desconcertante.
Durante uma audiência na subcomissão de orçamento de defesa do Senado dia 11 de junho, o senador Jack Reed, (Democrata de Rhode Island) perguntou ao diretor da agência, vice-almirante James Syring, quão vulneráveis são os elos de comunicação entre radar, satélites e outros sensores para ataques cibernéticos. O diretor respondeu: “Senhor, nós examinamos isso. Eu gostaria de levar isso a uma sessão secreta (classificada)”, disse Syring. “É um problema sério?”, perguntou Reed. “Sim, senhor”, respondeu Syring.
Mais cedo, o tenente-general David Mann, comandante do Comando de Defesa de Espaço e Mísseis do Exército, confirmou a possibilidade de um ataque cibernético: “Estamos examinando isso internamente para verificar o que podemos fazer para garantir que, em primeiro lugar, não só identifiquemos as vulnerabilidades, mas, também, colocar em prática a nossa capacidade de implantar esse escudo, essa parede contra ciberataques”, disse o comandante.