A Microsoft e a NATO concordaram em renovar uma parceria de longa
data que vai levar o fabricante de tecnologia a fornecer à
Communications and Information Agency (CIA) do grupo intergovernamental
detalhes de produtos e serviços da Microsoft, bem como novas informações
sobre ameaças de cibersegurança.
É parte do Government Security Program (GSP), criado em 2002 para
fornecer a governos em todo o mundo um acesso controlado ao código-fonte
da Microsoft. Desde a sua criação, o GSP tem crescido para incluir
outros tipos de informação, especialmente ao longo dos últimos anos. Com
o novo acordo, a NATO terá acesso controlado ao código-fonte dos
principais produtos da Microsoft, incluindo o Windows e o Office;
informações sobre serviços em nuvem da Microsoft, e inteligência sobre
ameaças de cibersegurança.
A CIA acredita que os membros da NATO estão a enfrentar novas e cada
vez mais perigosas ameaças de cibersegurança em todo o mundo que podem
afectar os seus cidadãos e as suas economias. Ela vê a partilha rápida e
precoce de informações sobre essas ameaças como a chave para as evitar.
É importante notar que o acordo da Microsoft é com a própria NATO, e
não com os seus Estados membros. A Microsoft tem outros acordos com mais
de 40 agências de países e organizações internacionais, incluindo a
Austrália, Áustria, Canadá, Polónia e Rússia.
A NATO poderá partilhar algumas informações de segurança com os seus estados constituintes, a fim de protegê-los de ameaças.
