A partir de hoje não há mais patches para novas vulnerabilidades de segurança, atualizações de software e suporte técnico
A Microsoft encerrou hoje, dia 14 de Janeiro, o suporte ao Windows 7, mais de uma década depois que o antigo sistema operacional chegou aos PCs.
A partir de hoje, os dispositivos que executam o sistema operacional não receberão mais patches importantes para novas vulnerabilidades de segurança, além de outras atualizações de software e suporte técnico.
Usuários e organizações que ainda usam o Windows 7 foram impelidos a mudar para um sistema operacional mais recente, como o Windows 10, para evitar futuros vírus ou malware. Acredita-se que quase um quarto dos usuários do Windows em todo o mundo estejam ainda executando o Windows 7, de acordo com o site de análise de tráfego da Web StatCounter.
Centros de segurança cibernética do mundo inteiro vêm alertando pessoas e empresas para o fato de que cibercriminosos poderiam usar “vulnerabilidades de segurança sem patch” no Windows 7 para atingir os usuários.
As recomendações são para que pessoas e organizações que ainda não substituíram o Windows 7 devem “revisar suas avaliações de riscos e começar a planejar a implementação de estratégias de mitigação para reduzir sua exposição a riscos”.
A agência de espionagem cibernética do Reino Unido também aconselhou que os dispositivos que ainda executam o sistema operacional não devem ser usados para internet banking ou e-mails a partir de 14 de janeiro, de acordo com o jornal The Telegraph.
A Microsoft começou a notificar usuários e organizações sobre o fim iminente do suporte em abril de 2019 para ajudar os usuários a planejar sua transição para outro sistema operacional.
As atualizações de segurança estendidas (ESU) ainda estão disponíveis para clientes Windows 7 Professional e Enterprise no esquema de Licenciamento por Volume da Microsoft, mas em regime pago.
O Windows 7 foi lançado em 2009, apenas três anos após o lançamento de seu antecessor, o Windows Vista.