A equipe de segurança de TI da chancelaria da Alemanha informou que um funcionário do setor foi alvo de um ataque de espionagem executado por meio de um vírus de computador cuja operação está associada a agências de espionagem britânicas e americanas.
A porta-voz do governo alemão, Christiane Wirtz, disse que o sistema de TI da chancelaria no qual Angela Merkel realiza seu trabalho não foi infiltrado e que nenhum outro funcionário foi alvo do ataque de malware. Os especialistas que descobriram o malware afirmaram que ele é diferente do bug que permitia acesso não autorizado da espionagem americana ao telefone móvel da chanceler alemã. O último registro de espionagem cibernética ao governo federal alemão foi realizado pelo malware Regin.
Segundo os técnicos, a contaminação aconteceu quando uma funcionária de carreira da unidade europeia na chancelaria levou alguns documentos para casa em um pen drive. De acordo com o noticiário, o documento era um discurso sobre as estratégias da União Europeia. Autoridades dizem que o vírus estava no computador da casa do funcionário. Quando a funcionaŕia voltou ao trabalho, o v anti-vírus do computador de da chancelaria identificou o vírus. O Regin é conhecido como um programa de phishing associado à NSA, bem como ao GCHQ, a agência nacional de segurança britânica. Ainda não está confirmado se algum documento foi furtado com o auxílio do vírus. Regin é o nome de um anão do folclore norueguês, conhecido por sua inteligência e astúcia. O malware tem como alvo os usuários de computadores baseados no Windows. Segundo relatos, ele é o mais adequado para operações de vigilância em massa de longo prazo. Os investigadores ainda têm de encontrar a pessoa ou as pessoas por trás do ataque. O Regin é suspeito de ter sido utilizado na vigilância online sobre os cidadãos e as instituições da UE, segundo documentos divulgados por Edward Snowden.
