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JPMorgan diz gastar US$ 15 bi ao ano para combater o cibercrime

Da Redação
18/01/2024

O JPMorgan está gastando US$ 15 bilhões ao ano para se defender de tentativas de ataque cibernético.  A declaração foi dada por Mary Callahan Erdoes (foto), que lidera a divisão de gestão de ativos e patrimônio do gigante de investimentos, durante um painel nesta quarta-feira, 17, na conferência o Fórum Econômico Mundial de 2024 em Davos, na Suíça.

Ela destacou que a atividade de ataques cibernéticos observada a partir da monitorização interna do JPMorgan aumentou significativamente. Segundo Erdoes, o JPMorgan emprega cerca de 62 mil tecnólogos em sua equipe, muitos dos quais focados exclusivamente no combate ao aumento do crime cibernético. 

“Temos mais engenheiros do que Google ou Amazon. Por quê? Porque temos que fazer isso. Os fraudadores ficam mais espertos, mais espertos, mais rápidos, mais desonestos, mais tortuosos, mais travessos”, disse a executiva. “É tão difícil e vai se tornar cada vez mais difícil”, informou a Bloomberg.

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Uma pesquisa da KPMG de 2023 com executivos de bancos descobriu que mais de dois terços dos entrevistados consideravam o crime cibernético uma das principais preocupações no futuro. No ano passado, o número de ataques de ransomware no setor financeiro aumentou 64% e foi quase o dobro do nível de 2021, de acordo com a empresa de segurança cibernética Sophos. 

O JPMorgan foi vítima de um dos maiores ataques cibernéticos a um banco há uma década, quando os dados de 83 milhões de contas — 76 milhões de contas de pessoas físicas e 7 milhões de contas corporativas — foram comprometidas. Com agências de notícias internacionais.

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