A infraestrutura crítica de um país, como serviços e instalações de transporte, energia, saúde e defesa, entre outros, foi tema do painel Ataques e Simulações em Infraestrutura Crítica, durante a it-sa Brasil.
Paulo César Costa, professor titular da George Mason University (Virginia, Estados Unidos) mostrou como a simulação é utilizada em diversos níveis, e forneceu o exemplo da tecnologia de positive train control, que desacelera o veículo caso o condutor não tome a decisão a tempo necessário. “Falsos positivos não podem ocorrer. Um ataque pode utilizar esse tipo de falha. O ponto principal é que, hoje, não temos como prever um cenário complexo sem a simulação”. Já o professor João Batista Camargo Júnior, da Universidade de São Paulo (USP), comentou sobre a diferença dos termos safety e security, dois ramos de pesquisa que finalmente passaram a dialogar na prevenção e defesa de ataques ciberfísicos. “Tradicionalmente, essas comunidades quase nunca conversaram, mas com os novos riscos, esse debate passou acontecer”.
Participaram também do painel o cel. Carlos Roberto Sucha, chefe da Assessoria de Informações da Itaipu Binacional e o subdiretor de Pesquisa do Instituto de Controle do Espaço Aéreo, Alexandre Barreto.