Autoridades internacionais anunciaram nesta quinta-feira, 1º, que detiveram 31 suspeitos de participarem de grupo do cibercrime e confiscaram 1.300 servidores maliciosos que foram usados para realizar ataques de phishing e distribuir malware.
“As prisões são consequência da chamada Operação Sinergia da Interpol, realizada de setembro a novembro de 2023, e foi lançada em resposta ao claro crescimento, escalada e profissionalização do crime cibernético transnacional e à necessidade de ação coordenada contra novas ameaças cibernéticas”, disse a Interpol em um comunicado.
Quase 60 agências de aplicação da lei e várias empresas privadas estiveram envolvidas na operação, que derrubou 70% dos servidores de comando e controle (C&C) identificados — principalmente na Europa, Hong Kong e Cingapura — enquanto outros estão atualmente sob investigação.
Além das 31 detenções, a Interpol identificou mais 70 suspeitos responsáveis por ataques de phishing, disseminação de malware bancário e distribuição de ransomware. A agência de polícia internacional disse que durante a investigação foram descobertos grandes grupos de crime cibernético, mas não especificou quais.
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“Os resultados desta operação, alcançados através dos esforços coletivos de vários países e parceiros, mostram o nosso compromisso inabalável em salvaguardar o espaço digital”, disse Bernardo Pillot, diretor assistente da Direção de Crimes Cibernéticos da Interpol. “Ao desmantelar a infraestrutura por trás dos ataques de phishing, malware bancário e ransomware, estamos um passo mais perto de proteger nossos ecossistemas digitais e de uma experiência online mais segura e protegida para todos”, acrescentou.
