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ransomware

Interpol institui mundialmente o ‘Dia Anti-Ransomware’

Da Redação
12/05/2020

A polícia internacional de combate ao crime se uniu à empresa de segurança cibernética Kaspersky para, no dia em que completa o terceiro aniversário do mega-ataque do WannaCry, criar o dia de combate ao ransomware

A Interpol se uniu à empresa de segurança cibernética Kaspersky para, no dia em que completa o terceiro aniversário do mega-ataque do ransomware WannaCry, instituir o “Dia Anti-Ransomware”.

O WannaCry ficou famoso por representar o maior ataque de ransomware da história, atingindo seu pico em 12 de maio de 2017. Pesquisas recentes da Kaspersky confirmam que, três anos depois, o malware se mantém no topo entre as famílias de ransomware mais predominantes em todo o mundo.

Para aumentar a conscientização sobre essa ameaça, a polícia internacional de combate ao crime e a Kaspersky criaram o Dia Anti-Ransomware e conclamaram as organizações em todo o mundo a adotarem a prática constante de fazer backup de seus dados e implantarem proteções de segurança eficazes.

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A Interpol e a Kaspersky alertam que não tomar todas as medidas possíveis para proteger a empresa contra um ataque de ransomware pode ser um erro muito caro. De acordo com pesquisa publicada pela Kaspersky em outubro de 2019, as organizações atingidas por ataques de ransomware no ano passado perderam em média US$ 1,46 milhão.

Os custos associados a um ataque de ransomware vão além do valor exigido pelos cibercriminosos. As empresas que são vítimas desse crime podem sofrer perdas financeiras por tempo de inatividade e danos à reputação, além de custos adicionais para recuperação de dados e multas.

Os pesquisadores da Kaspersky descobriram que um total de 767.907 usuários foram atacados por criptografadores no ano passado, com quase um terço deles (30%) encontrado em empresas. O WannaCry ainda era a mais comum de todas as famílias de criptografia, atacando 164.433 usuários e respondendo por 21% de todos os ataques detectados em 2019. Outros criptografadores predominantes no ano passado incluem o GandCrab, com 11% dos ataques, e o Stop, com 4%.

“A epidemia do WannaCry, que viu as empresas perderem milhões em receita por causa de tempo de inatividade ou custos relacionados a danos à reputação, demonstrou o que pode acontecer se o ransomware acontecer em tão grande escala”, observa Sergey Martsynkyan, chefe de marketing de produtos B2B da Kaspersky.

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