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Intenção de investimento em TI: recorde no Brasil

Da Redação
04/11/2024

O relatório trimestral International Business Report (IBR) da Grant Thornton indica grande otimismo dos executivos de TI brasileiros em relação aos investimentos no setor: 89% das empresas que eles representam estão colocando tecnologia como prioridade nos investimentos. O número é um recorde histórico, que ultrapassa a média global e da América Latina, que foi de 72%. O número brasileiro está 13 pontos percentuais acima do nosso número do trimestre anterior, colocando o país à frente de economias como Estados Unidos e Índia. Para Elias Zoghbi, sócio de Consultoria em Tecnologia da Grant Thornton Brasil, esse movimento reflete uma busca cada vez maior por retorno concreto dos investimentos em tecnologia.

Desde 2019, o estudo IBR avalia as expectativas econômicas e de negócios das lideranças empresariais do middle market. Nesta edição, que envolveu cerca de 4 mil executivos de 31 países, 69% das empresas destacaram a tecnologia como uma prioridade de investimento para os próximos 12 meses.

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Segundo Zoghbi, empresas brasileiras estão mais conscientes sobre o impacto real da tecnologia, diferenciando investimentos com retorno mensurável de tendências que, embora populares, não trazem benefícios operacionais claros. “Líderes estão mais atentos ao custo-benefício das inovações, considerando a qualidade do serviço e os custos com erros evitáveis”, avalia o consultor.

No entanto, o sócio alerta que algumas empresas ainda se deixam levar pela pressão do mercado, investindo em tecnologias que não se adaptam bem a seus modelos de negócio. “Muitas vezes, a despesa de implementação e os altos custos de manutenção acabam não se justificando, principalmente quando a tecnologia não é flexível o suficiente para evoluir com o negócio”, pondera Zoghbi.

Para o futuro, o consultor vê um movimento promissor de maturidade no mercado brasileiro. Segundo ele, as empresas têm se aventurado em novas tecnologias e explorado funcionalidades que antes eram desconhecidas. Esse cenário aponta para um desenvolvimento positivo na competitividade brasileira, alinhando-se cada vez mais aos padrões internacionais.

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