A Pfizer e a BioNTech disseram nesta quarta-feira, 9, que documentos relacionados à vacina contra covid-19 que desenvolvem foram “acessados ilegalmente” após um ataque cibernético ao órgão regulador de medicamentos da Europa.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA), responsável por avaliar e aprovar remédios, dispositivos médicos e vacinas para a União Europeia, confirmou ter sido alvo de um ciberataque, mas não forneceu mais detalhes.
A Pfizer e a BioNTech disseram acreditar que nenhum dado pessoal de voluntários dos estudos clínicos foram vazados. A EMA, por sua vez, assegurou que o ciberataque “não terá impacto no cronograma da revisão” de autorização da agência.
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Conforme antecipou CISO Advisor, em meio às notícias positivas sobre a boa resposta imunológica das vacinas contra a covid-19 que vêm sendo testadas mundo afora, inclusive no Brasil, os criminosos cibernéticos estão intensificando os ataques aos laboratórios farmacêuticos. Um novo relatório da empresa de segurança cibernética BlueVoyant revela que o aumento dos ciberataques a essa indústria atingiu 50% no ano.
Na semana passada, pesquisadores de segurança da IBM detectaram ataques de espionagem cibernética usando e-mails de phishing para tentar coletar informações sobre as iniciativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para distribuir as vacinas da covid-19 para países em desenvolvimento. Com agências de notícias internacionais.