A palavra “hacker” tem sido utilizada por jornalistas e policiais brasileiros para designar os criminosos que se utilizam de computadores para furtar dados de cartões de crédito, de débito e de acesso a contas bancárias, além de outros crimes. O Cisoadvisor não concorda com essa designação. A palavra hacker foi usada a partir dos anos 60 para designar os profissionais que de fato ralavam noites e noites programando mainframes em assembly para fazê-los trabalhar mais rápido. Entre os anos 70 e 80, hacker passou a designar pessoas que de algum modo conseguiam entrar em sistemas e utilizá-los sem autorização, como chegaram a fazer Steve Jobs e Stephen Wozniak ao desenvolverem a “blue box” para fazer ligações telefônicas sem pagar nada.
O Cisoadvisor vai continuar utilizando a palavra HACKER com esse sentido, para designar os profissionais de programação, de segurança, de engenharia de software e de todas as outras áreas da ciência da computação que de fato estudam, aprendem, ensinam, alertam, avisam e também provam que empresas e governos estão descuidados. Pelo menos aqui entre nós, hacker é hacker. E bandido é outra coisa.
